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10/05/2006
-
16h09
da Folha Online
O governo espera poder negociar diretamente com o governo brasileiro sobre a permanência da Petrobras no país, disse nesta quarta-feira o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada.
"O tema da negociação deve ser, de preferência, realizado com o governo brasileiro", disse Rada, expondo sua intenção de deixar de fora a própria Petrobras e a estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos). "Acreditamos que a relação, a negociação será muito mais frutífera entre um governo e outro", afirmou, segundo a agência de notícias France Presse.
O ministro fez a declaração antes do encontro com o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, do qual também fará parte o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além do presidente da YPFB, Jorge Alvarado.
Rada disse que a nacionalização das reservas de petróleo e gás natural da Bolívia, decretada no dia 1º deste mês, "é total e absolutamente irreversível". Ele acrescentou que negociações em nível de governo tornarão as relações entre a Petrobras e a YPFB mais fáceis.
"Que os governos dêem instruções à YPFB e à Petrobras para que sigam as diretivas governamentais e não outorguem à negociação um caráter estritamente empresarial."
O ministro ainda disse que as negociações devem ser "longas e difíceis", referindo-se ao prazo de 45 dias que a Petrobras informou que irá esperar até procurar arbitragem internacional para resolver a questão da validade dos contratos da empresa no país.
"Se as negociações devem ser longas e construtivas isso quer dizer que não haverá imposições imediatas e que, inclusive, o prazo que nos foi dado, de 45 dias, terá de ser revisto" para se chegar a resultados racionais e frutíferos, disse o ministro.
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O governo espera poder negociar diretamente com o governo brasileiro sobre a permanência da Petrobras no país, disse nesta quarta-feira o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada.
"O tema da negociação deve ser, de preferência, realizado com o governo brasileiro", disse Rada, expondo sua intenção de deixar de fora a própria Petrobras e a estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos). "Acreditamos que a relação, a negociação será muito mais frutífera entre um governo e outro", afirmou, segundo a agência de notícias France Presse.
O ministro fez a declaração antes do encontro com o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, do qual também fará parte o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, além do presidente da YPFB, Jorge Alvarado.
Rada disse que a nacionalização das reservas de petróleo e gás natural da Bolívia, decretada no dia 1º deste mês, "é total e absolutamente irreversível". Ele acrescentou que negociações em nível de governo tornarão as relações entre a Petrobras e a YPFB mais fáceis.
"Que os governos dêem instruções à YPFB e à Petrobras para que sigam as diretivas governamentais e não outorguem à negociação um caráter estritamente empresarial."
O ministro ainda disse que as negociações devem ser "longas e difíceis", referindo-se ao prazo de 45 dias que a Petrobras informou que irá esperar até procurar arbitragem internacional para resolver a questão da validade dos contratos da empresa no país.
"Se as negociações devem ser longas e construtivas isso quer dizer que não haverá imposições imediatas e que, inclusive, o prazo que nos foi dado, de 45 dias, terá de ser revisto" para se chegar a resultados racionais e frutíferos, disse o ministro.
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