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11/05/2006
-
09h48
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Os protestos de produtores rurais em Mato Grosso já causam problemas de desabastecimento de combustíveis e alimentos em partes do Estado. Os bloqueios mantidos pelos agricultores em estradas são apontados como o principal fator que afeta o abastecimento em alguns municípios.
Na região norte de MT, segundo o diretor do Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo) do Estado, Laércio Estrela, dos 30 postos em rodovias, ao menos 20% apresentam falta de combustível.
"Alguns postos, até a parte da tarde de hoje [ontem], já não devem ter mais combustível. Os bloqueios estão parando inclusive caminhões-tanque. Os estoques estão no limite. Amanhã [hoje] já deve faltar na maioria. É provável que haja falta também em postos localizados nas cidades", afirma o diretor do sindicato.
Estrela, que tem um posto de gasolina na BR-163, no município de Sorriso (462 km de Cuiabá), afirmou que em seu estabelecimento já ha racionamento na venda. "Há mais de dez dias que o abastecimento está precário. A gente já vem racionando. A venda máxima para cada consumidor está em torno de 200 litros."
O diretor do sindicato aponta o bloqueio feito nas rodovias BRs 364 e 163, em Rondonópolis (219 km de Cuiabá), como o maior problema ao abastecimento de combustível na região norte. No início da tarde de ontem, as pistas foram liberadas em Rondonópolis.
Hoje é provável que trechos das rodovias voltem a ser interditados por agricultores da região de Rondonópolis. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis, Luiz Fernando Homem de Carvalho, afirmou que produtos como derivados de leite, hortifrutigranjeiros e cimento já estão em falta no município.
"Os 27 supermercados da cidade estão trabalhando de forma precária. Trabalham com o que têm. Vai acabando e não tem reposição. Já estão praticamente desabastecidos."
Carvalho, que é produtor rural e comerciante, relatou que os últimos 50 sacos de cimento que havia na cidade foram comprados por ele ontem.
Segundo Carvalho, 14 prefeituras da região sul do Estado decretaram ponto facultativo ontem em apoio ao movimento dos agricultores.
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Protesto de agricultores se espalha pelo país
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MT já tem falta de combustível e de alimentos
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da Agência Folha
Os protestos de produtores rurais em Mato Grosso já causam problemas de desabastecimento de combustíveis e alimentos em partes do Estado. Os bloqueios mantidos pelos agricultores em estradas são apontados como o principal fator que afeta o abastecimento em alguns municípios.
Na região norte de MT, segundo o diretor do Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo) do Estado, Laércio Estrela, dos 30 postos em rodovias, ao menos 20% apresentam falta de combustível.
"Alguns postos, até a parte da tarde de hoje [ontem], já não devem ter mais combustível. Os bloqueios estão parando inclusive caminhões-tanque. Os estoques estão no limite. Amanhã [hoje] já deve faltar na maioria. É provável que haja falta também em postos localizados nas cidades", afirma o diretor do sindicato.
Estrela, que tem um posto de gasolina na BR-163, no município de Sorriso (462 km de Cuiabá), afirmou que em seu estabelecimento já ha racionamento na venda. "Há mais de dez dias que o abastecimento está precário. A gente já vem racionando. A venda máxima para cada consumidor está em torno de 200 litros."
O diretor do sindicato aponta o bloqueio feito nas rodovias BRs 364 e 163, em Rondonópolis (219 km de Cuiabá), como o maior problema ao abastecimento de combustível na região norte. No início da tarde de ontem, as pistas foram liberadas em Rondonópolis.
Hoje é provável que trechos das rodovias voltem a ser interditados por agricultores da região de Rondonópolis. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis, Luiz Fernando Homem de Carvalho, afirmou que produtos como derivados de leite, hortifrutigranjeiros e cimento já estão em falta no município.
"Os 27 supermercados da cidade estão trabalhando de forma precária. Trabalham com o que têm. Vai acabando e não tem reposição. Já estão praticamente desabastecidos."
Carvalho, que é produtor rural e comerciante, relatou que os últimos 50 sacos de cimento que havia na cidade foram comprados por ele ontem.
Segundo Carvalho, 14 prefeituras da região sul do Estado decretaram ponto facultativo ontem em apoio ao movimento dos agricultores.
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