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11/05/2006
-
12h29
da Folha Online
A espanhola Repsol afirmou hoje que vai recorrer à Justiça caso não consiga fechar um acordo com o governo boliviano devido ao decreto que nacionalizou o petróleo e o gás no país vizinho.
A empresa, que assim como a Petrobras possui investimentos representativos na Bolívia, informou à CNMV (órgão regulador do mercado de capitais na Espanha) que espera chegar a um acordo. "Se não chegar, nós vamos à Justiça", diz a empresa, que promete defender os direitos de seus acionistas.
Hoje o presidente boliviano, Evo Morales, afirmou que os contratos assinados com as empresas do setor são ilegais porque não foram ratificados pelo Congresso.
Ele acrescentou que as empresas que operam no setor petrolífero no país e que foram afetadas pelo decreto de nacionalização das reservas de petróleo e gás natural, assinado no dia 1º deste mês, não terão direito a nenhuma indenização se já tiverem conseguido recuperar seus investimentos.
O recrudescimento das relações pode dificultar um acordo das empresas com a Bolívia. Ontem o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, estiveram no país vizinho, mas não conseguiram chegar a acordos sobre os termos da nacionalização.
A Petrobras também informou que vai à Justiça se não conseguir avançar nas negociações. A empresa questiona a indicação de novos diretores para suas subsidiárias na Bolívia, rejeita um reajuste para o preço do gás fornecido ao Brasil e quer ser indenizada pela transferência do controle dessas empresas para o governo do país vizinho.
Com agências internacionais
Especial
Confira a cobertura completa da nacionalização na Bolívia
Petrolífera espanhola ameaça ir à Justiça contra Bolívia
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A espanhola Repsol afirmou hoje que vai recorrer à Justiça caso não consiga fechar um acordo com o governo boliviano devido ao decreto que nacionalizou o petróleo e o gás no país vizinho.
A empresa, que assim como a Petrobras possui investimentos representativos na Bolívia, informou à CNMV (órgão regulador do mercado de capitais na Espanha) que espera chegar a um acordo. "Se não chegar, nós vamos à Justiça", diz a empresa, que promete defender os direitos de seus acionistas.
Hoje o presidente boliviano, Evo Morales, afirmou que os contratos assinados com as empresas do setor são ilegais porque não foram ratificados pelo Congresso.
Ele acrescentou que as empresas que operam no setor petrolífero no país e que foram afetadas pelo decreto de nacionalização das reservas de petróleo e gás natural, assinado no dia 1º deste mês, não terão direito a nenhuma indenização se já tiverem conseguido recuperar seus investimentos.
O recrudescimento das relações pode dificultar um acordo das empresas com a Bolívia. Ontem o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, estiveram no país vizinho, mas não conseguiram chegar a acordos sobre os termos da nacionalização.
A Petrobras também informou que vai à Justiça se não conseguir avançar nas negociações. A empresa questiona a indicação de novos diretores para suas subsidiárias na Bolívia, rejeita um reajuste para o preço do gás fornecido ao Brasil e quer ser indenizada pela transferência do controle dessas empresas para o governo do país vizinho.
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