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20/05/2006
-
11h59
da Folha Online
O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) estará em La Paz (Bolívia) amanhã e na segunda-feira, quando deverá conversar com o presidente Evo Morales e com vários ministros sobre a nacionalização do gás e sobre a reforma agrária.
Segundo nota distribuída pelo Itamaraty, o chanceler brasileiro tem reuniões agendadas com os ministros do país vizinho de Relações Exteriores, Presidência, Governo, Planejamento, Defesa e Desenvolvimento Rural, além dos presidentes da Câmara e do Senado.
O ministro deve tratar de assuntos que envolvam a integração dos dois países, como o gás, e "também de aspectos relativos à proteção dos interesses da população brasileira residente na Bolívia", afirmou a nota.
Além da decisão da Bolívia de nacionalizar as reservas de petróleo e gás e de transferir para o governo o controle de duas empresas controladas pela Petrobras, anunciada no último dia 1º de maio, o Itamaraty também está preocupado com a decisão do país vizinho de realizar a reforma agrária.
A Bolívia promete anunciar a medida oficialmente nas próximas semanas, segundo autoridades locais. A reforma agrária pode afetar sojicultores brasileiros apesar de o governo boliviano ter prometido apenas desapropriar terras improdutivas e não tomar medidas que afetem apenas estrangeiros.
As relações entre Brasil e Bolívia continuam estremecidas devido à nacionalização do gás, mas houve uma flexibilização nos discursos de ambos os lados após a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Evo Morales na semana passada em Viena (Áustria).
A normalização das relações entre os países não estará garantida enquanto não houver um acordo sobre os preços do gás boliviano fornecido ao Brasil.
A Petrobras não aceita nenhum reajuste que não esteja previsto em contrato e ameaça recorrer a uma câmara de arbitragem internacional caso não haja acordo.
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Amorim vai à Bolívia amanhã e deve tratar sobre gás e reforma agrária
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O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) estará em La Paz (Bolívia) amanhã e na segunda-feira, quando deverá conversar com o presidente Evo Morales e com vários ministros sobre a nacionalização do gás e sobre a reforma agrária.
Segundo nota distribuída pelo Itamaraty, o chanceler brasileiro tem reuniões agendadas com os ministros do país vizinho de Relações Exteriores, Presidência, Governo, Planejamento, Defesa e Desenvolvimento Rural, além dos presidentes da Câmara e do Senado.
O ministro deve tratar de assuntos que envolvam a integração dos dois países, como o gás, e "também de aspectos relativos à proteção dos interesses da população brasileira residente na Bolívia", afirmou a nota.
Além da decisão da Bolívia de nacionalizar as reservas de petróleo e gás e de transferir para o governo o controle de duas empresas controladas pela Petrobras, anunciada no último dia 1º de maio, o Itamaraty também está preocupado com a decisão do país vizinho de realizar a reforma agrária.
A Bolívia promete anunciar a medida oficialmente nas próximas semanas, segundo autoridades locais. A reforma agrária pode afetar sojicultores brasileiros apesar de o governo boliviano ter prometido apenas desapropriar terras improdutivas e não tomar medidas que afetem apenas estrangeiros.
As relações entre Brasil e Bolívia continuam estremecidas devido à nacionalização do gás, mas houve uma flexibilização nos discursos de ambos os lados após a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Evo Morales na semana passada em Viena (Áustria).
A normalização das relações entre os países não estará garantida enquanto não houver um acordo sobre os preços do gás boliviano fornecido ao Brasil.
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