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26/06/2006
-
11h21
da Folha Online
Na expectativa pela reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), cuja decisão a respeito dos juros dos Estados Unidos sai na próxima quinta-feira, os investidores estão bastante cautelosos. Às 11h07, o dólar comercial caía 0,17%, vendido a R$ 2,225. A Bovespa apresentava volatilidade na primeira hora de negócios desta segunda-feira: abriu em alta, subiu até 34.826 pontos, caiu, e no mesmo horário voltava a subir 0,07%, para 34.688 pontos. A Bolsa de Nova York também tentava avançar. O risco Brasil tinha queda de 0,77%, aos 255 pontos.
A expectativa da maioria dos economistas é de que os juros serão elevados pela 17ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Mais importante do que o aumento em si, entretanto, é a justificativa do Fed para a alta, que pode indicar quais serão seus próximos passos na política monetária.
Quando a taxa dos EUA sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em mercados de risco, como o brasileiro, em busca de ativos mais seguros, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). Esse movimento tem causado forte nervosismo nas Bolsas de Valores de todo o mundo desde 10 de maio, quando o Fed fez o último aumento, afirmando que observaria os indicadores econômicos para decidir o que faria em seguida.
Mas os índices divulgados são contraditórios: alguns mostram aquecimento da economia; outros, desaceleração, o que também preocupa --um cenário de baixo crescimento com inflação é o pior pesadelo.
Até que as incertezas sejam reduzidas, turbulências ainda devem acontecer mas, na opinião de analistas, com menor intensidade, porque a maior parte do ajuste global de recursos devido a uma nova percepção de risco já se deu. A Bovespa perdeu 17% e o dólar teve valorização de 8% desde 10 de maio.
O dólar paralelo tinha alta de 2,08%, a R$ 2,45, e o turismo caía 0,42%, para R$ 2,32.
Ações
As ações da Arcelor Brasil chegaram a subir até R$ 38,50 hoje, mas diminuiu o ritmo e avançava 0,72%, para R$ 35,90. No final de semana, foi anunciada a fusão da siderúrgica européia Arcelor com a indiana Mittal Steel.
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Na expectativa pela reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), cuja decisão a respeito dos juros dos Estados Unidos sai na próxima quinta-feira, os investidores estão bastante cautelosos. Às 11h07, o dólar comercial caía 0,17%, vendido a R$ 2,225. A Bovespa apresentava volatilidade na primeira hora de negócios desta segunda-feira: abriu em alta, subiu até 34.826 pontos, caiu, e no mesmo horário voltava a subir 0,07%, para 34.688 pontos. A Bolsa de Nova York também tentava avançar. O risco Brasil tinha queda de 0,77%, aos 255 pontos.
A expectativa da maioria dos economistas é de que os juros serão elevados pela 17ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Mais importante do que o aumento em si, entretanto, é a justificativa do Fed para a alta, que pode indicar quais serão seus próximos passos na política monetária.
Quando a taxa dos EUA sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em mercados de risco, como o brasileiro, em busca de ativos mais seguros, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). Esse movimento tem causado forte nervosismo nas Bolsas de Valores de todo o mundo desde 10 de maio, quando o Fed fez o último aumento, afirmando que observaria os indicadores econômicos para decidir o que faria em seguida.
Mas os índices divulgados são contraditórios: alguns mostram aquecimento da economia; outros, desaceleração, o que também preocupa --um cenário de baixo crescimento com inflação é o pior pesadelo.
Até que as incertezas sejam reduzidas, turbulências ainda devem acontecer mas, na opinião de analistas, com menor intensidade, porque a maior parte do ajuste global de recursos devido a uma nova percepção de risco já se deu. A Bovespa perdeu 17% e o dólar teve valorização de 8% desde 10 de maio.
O dólar paralelo tinha alta de 2,08%, a R$ 2,45, e o turismo caía 0,42%, para R$ 2,32.
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As ações da Arcelor Brasil chegaram a subir até R$ 38,50 hoje, mas diminuiu o ritmo e avançava 0,72%, para R$ 35,90. No final de semana, foi anunciada a fusão da siderúrgica européia Arcelor com a indiana Mittal Steel.
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