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26/06/2006
-
17h29
da Folha Online
Os investidores começaram a semana bastante cautelosos, na expectativa sobre a reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), cuja decisão a respeito dos juros dos Estados Unidos sai na próxima quinta-feira. Assim, o volume no mercado financeiro hoje foi inferior à média normal, o que ajuda a explicar em boa parte a volatilidade do dólar comercial e da Bovespa.
A moeda norte-americana oscilou da mínima de R$ 2,218 à máxima de R$ 2,233 e terminou o dia vendida a R$ 2,232, com alta de 0,13%. A Bolsa brasileira subiu até 34.875 pontos e recuou a 34.584 pontos, mas acabou fechando em baixa de 0,08%, aos 34.631 pontos. No final da tarde, o risco-país avançava 1,54%, para 263 pontos.
A maioria dos economistas espera que, no dia 29, os juros norte-americanos sejam elevados pela 17ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Mais importante do que o aumento em si, entretanto, é a justificativa do Fed para a alta, que pode indicar quais serão seus próximos passos na política monetária.
Quando a taxa dos EUA sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em mercados de risco, como o brasileiro, em busca de ativos mais seguros, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). Esse movimento tem causado forte nervosismo nas Bolsas de Valores de todo o mundo desde 10 de maio, quando o Fed fez o último aumento, afirmando que observaria os indicadores econômicos para decidir o que faria em seguida.
Mas os índices divulgados são contraditórios: alguns mostram aquecimento da economia; outros, desaceleração, o que também preocupa --um cenário de baixo crescimento com inflação é o pior pesadelo dos investidores.
Até que as incertezas sejam reduzidas, turbulências ainda devem acontecer mas, na opinião de analistas, com menor intensidade, porque a maior parte do ajuste global de recursos devido a uma nova percepção de risco já se deu. A Bovespa perdeu 17% e o dólar teve valorização de 8% desde 10 de maio.
O dólar paralelo caiu 0,41%, a R$ 2,39, e o turismo teve queda de 0,42%, a R$ 2,32.
Ações
As ações da Arcelor Brasil chegaram a subir até R$ 38,50 hoje, mas mudaram de tendência e recuaram 1,82%, para R$ 34,99. No final de semana, foi anunciada a fusão da siderúrgica européia Arcelor com a indiana Mittal Steel.
As da Varig dispararam 55,62%, para R$ 2,35, com o interesse da VarigLog na companhia aérea e a possibilidade da realização de um novo leilão.
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Os investidores começaram a semana bastante cautelosos, na expectativa sobre a reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), cuja decisão a respeito dos juros dos Estados Unidos sai na próxima quinta-feira. Assim, o volume no mercado financeiro hoje foi inferior à média normal, o que ajuda a explicar em boa parte a volatilidade do dólar comercial e da Bovespa.
A moeda norte-americana oscilou da mínima de R$ 2,218 à máxima de R$ 2,233 e terminou o dia vendida a R$ 2,232, com alta de 0,13%. A Bolsa brasileira subiu até 34.875 pontos e recuou a 34.584 pontos, mas acabou fechando em baixa de 0,08%, aos 34.631 pontos. No final da tarde, o risco-país avançava 1,54%, para 263 pontos.
A maioria dos economistas espera que, no dia 29, os juros norte-americanos sejam elevados pela 17ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, para 5,25% ao ano. Mais importante do que o aumento em si, entretanto, é a justificativa do Fed para a alta, que pode indicar quais serão seus próximos passos na política monetária.
Quando a taxa dos EUA sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em mercados de risco, como o brasileiro, em busca de ativos mais seguros, como os treasuries (títulos do Tesouro norte-americano). Esse movimento tem causado forte nervosismo nas Bolsas de Valores de todo o mundo desde 10 de maio, quando o Fed fez o último aumento, afirmando que observaria os indicadores econômicos para decidir o que faria em seguida.
Mas os índices divulgados são contraditórios: alguns mostram aquecimento da economia; outros, desaceleração, o que também preocupa --um cenário de baixo crescimento com inflação é o pior pesadelo dos investidores.
Até que as incertezas sejam reduzidas, turbulências ainda devem acontecer mas, na opinião de analistas, com menor intensidade, porque a maior parte do ajuste global de recursos devido a uma nova percepção de risco já se deu. A Bovespa perdeu 17% e o dólar teve valorização de 8% desde 10 de maio.
O dólar paralelo caiu 0,41%, a R$ 2,39, e o turismo teve queda de 0,42%, a R$ 2,32.
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