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26/06/2006
-
17h59
da Folha Online
As ações da Varig negociadas na Bovespa tiveram forte valorização nesta segunda-feira: subiram 55,62%, para R$ 2,35. Durante o dia, atingiram a cotação máxima de R$ 2,56%, com elevação de 69,53%.
O interesse da VarigLog --ex-subsidiária de transporte de cargas da própria Varig-- em comprar a companhia aérea explica a alta dos papéis. A VarigLog afirmou à Justiça do Rio de Janeiro que teria interesse em injetar US$ 485 milhões na Varig em troca de 90% das ações da Varig --outros 5% ficariam com funcionários e o restante com os credores. A empresa anunciou que fez um depósito para manter o fluxo de caixa da aérea pelas próximas 24 horas, mas não disse se o valor corresponde aos US$ 20 milhões que havia proposto como aporte emergencial à companhia caso seja aprovada a realização de um novo leilão.
Em leilão realizado no começo do mês, o TGV (Trabalhadores do Grupo Varig) foi o único a fazer uma proposta pela companhia, indeferida na sexta-feira passada pela Justiça devido à falta de garantias de que a oferta de R$ 1,01 bilhão seria cumprida e também pelo descumprimento do edital, que previa a injeção de US$ 75 milhões na empresa aérea até aquele dia.
No sábado, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu aprovar a compra da VarigLog pela Volo, empresa constituída pelo fundo norte-americano Matlin Patterson, abrindo assim caminho para que ela adquirisse a Varig.
No ano, as ações da Varig acumulam alta de 7,86%. No mês, porém, a desvalorização é de 68,01%.
Com forte volatilidade, o movimento das ações da Varig nos últimos pregões da Bolsa tem sido baseado nas notícias que saem sobre o caso --quando elas são positivas, os papéis sobem; quando são negativas, recuam. Por causa dessa oscilação, analistas dizem que investir neles é uma aplicação de altíssimo risco, atraente apenas para especuladores.
As ações da TAM e da Gol, empresas aéreas que herdariam a fatia de mercado da Varig em caso de falência desta, tiveram queda: as da primeira recuaram 1,4%, para R$ 54,50, e as da segunda caíram 4,09%, cotadas a R$ 73.
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O interesse da VarigLog --ex-subsidiária de transporte de cargas da própria Varig-- em comprar a companhia aérea explica a alta dos papéis. A VarigLog afirmou à Justiça do Rio de Janeiro que teria interesse em injetar US$ 485 milhões na Varig em troca de 90% das ações da Varig --outros 5% ficariam com funcionários e o restante com os credores. A empresa anunciou que fez um depósito para manter o fluxo de caixa da aérea pelas próximas 24 horas, mas não disse se o valor corresponde aos US$ 20 milhões que havia proposto como aporte emergencial à companhia caso seja aprovada a realização de um novo leilão.
Em leilão realizado no começo do mês, o TGV (Trabalhadores do Grupo Varig) foi o único a fazer uma proposta pela companhia, indeferida na sexta-feira passada pela Justiça devido à falta de garantias de que a oferta de R$ 1,01 bilhão seria cumprida e também pelo descumprimento do edital, que previa a injeção de US$ 75 milhões na empresa aérea até aquele dia.
No sábado, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu aprovar a compra da VarigLog pela Volo, empresa constituída pelo fundo norte-americano Matlin Patterson, abrindo assim caminho para que ela adquirisse a Varig.
No ano, as ações da Varig acumulam alta de 7,86%. No mês, porém, a desvalorização é de 68,01%.
Com forte volatilidade, o movimento das ações da Varig nos últimos pregões da Bolsa tem sido baseado nas notícias que saem sobre o caso --quando elas são positivas, os papéis sobem; quando são negativas, recuam. Por causa dessa oscilação, analistas dizem que investir neles é uma aplicação de altíssimo risco, atraente apenas para especuladores.
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