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28/06/2006 - 15h19

Dólar cai e Bovespa avança puxada por ações de elétricas

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DENYSE GODOY
da Folha Online

Apesar do desânimo em Wall Street, a Bovespa consegue sustentar a alta verificada desde o início dos negócios. Às 15h11, subia 0,35%, para 34.497 pontos, enquanto a Bolsa de Nova York oscilava perto da estabilidade e a Nasdaq --que reúne ações de empresas do setor de tecnologia-- tinha baixa. O dólar comercial, no mesmo horário, caía 0,58%, vendido a R$ 2,225, e o risco Brasil recuava 2,25%, para 260 pontos.

As empresas do setor de energia elétrica são destaque no pregão hoje, após a privatização da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista). O IEEX, índice que reúne esses papéis, subia 0,38%. As ações da CTEEP --conhecida no pregão como Transmissão Paulista-- tinham valorização de 2,43%, a R$ 20,61, já tendo subido quase 10% pela manhã, e as da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) avançavam 0,34%, para R$ 17,61.

Boa notícia para o mercado também é a elevação do rating (classificação de risco do Brasil) pela agência Fitch de "BB-" para "BB", um sinal de melhora dos fundamentos econômicos do país, o que, aliás, o ajuda a enfrentar as turbulências externas recentes.

Fed

A reunião do comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) concentra as atenções do mercado hoje, deixando os investidores cautelosos. Eles preferem não assumir novas posições enquanto não sair a decisão do Fed. Hoje começa a sua reunião, e amanhã a autoridade monetária norte-americana anuncia como fica a taxa básica de juros dos Estados Unidos, atualmente em 5% ao ano.

A maior parte dos economistas aposta em uma nova elevação de 0,25 ponto percentual, a 17ª alta consecutiva. Porém, o mais importante é o comunicado que vem depois do encontro, no qual podem ser encontradas pistas sobre o rumo dos juros.

Desde o dia 10 de maio, quando foi feito o último aumento e o Fed disse que acompanharia os indicadores econômicos para decidir seus próximos passos, um forte nervosismo atingiu os mercados no mundo inteiro. Quando a taxa norte-americana sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em ativos de maior risco, como ações de empresas brasileiras, em busca de segurança. Os treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) são um dos destinos preferidos.

Para a reunião de amanhã, são três os cenários possíveis. Se o Fed disser que a inflação está sob controle, os mercados ficariam mais tranqüilos, entretanto sem retomar a euforia do início de maio, quando o dólar chegou a ficar abaixo de R$ 2,10 e a Bovespa quebrou quatro recordes históricos.

Caso afirme que outras elevações de juros serão necessárias, podem acontecer mais ajustes, embora a maior parte do movimento de realocação de recursos devido a uma nova percepção de risco já tenha se dado. Analistas ponderam que o mercado brasileiro não sofreria muito mais porque os fundamentos da economia são bons.

Mas, se o Fed for vago como na última vez, dizendo que vai aguardar os próximos indicadores, então as turbulências devem persistir até a sua próxima reunião, em agosto.

Paralelo e turismo

O dólar paralelo ficava estável a R$ 2,40 e o turismo também se mantinha em R$ 2,32.

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