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05/07/2006
-
12h51
da Folha Online
Depois de uma suspensão de quatro pregões, as ações ordinárias da siderúrgica Arcelor Brasil voltaram hoje a ser negociadas na Bovespa.
A autorização foi dada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a qual ressalta, entretanto, que persiste a carência de informações sobre as conseqüências para os minoritários da compra da sua controladora, a européia Arcelor, pela Mittal Steel.
"Sem dúvida a suspensão dos negócios e a cobertura jornalística do fato deram notoriedade ao problema informacional relativo à ocorrência, ou não, no futuro, de uma oferta pública aos titulares de ações ordinárias de Arcelor (e de Acesita S/A), reduzindo a possibilidade de investidores negociarem sem a clara percepção do problema existente", diz a autarquia em comunicado, acrescentando que a suspensão por período indeterminado poderia causar dano igual ou superior àquele que a medida buscava evitar.
Quando em janeiro a Mittal fez a primeira proposta pela Arcelor, mencionou que seria realizada uma oferta pública de compra das ações da Arcelor Brasil. Entretanto, como precisou aumentar sua oferta, disse que os termos do acordo --que, fechado em 25 de junho, criou o maior grupo siderúrgico do mundo-- seriam revistos, o que inclui a aquisição de papéis dos minoritários da subsidiária brasileira. São as dúvidas a respeito dessa oferta que ainda existem.
Em nota de esclarecimento enviada à Bolsa, a Arcelor Brasil diz que a Arcelor e a Mittal entendem que a negociação não significa exatamente uma aquisição do controle da primeira pela segunda, e por isso não haveria a obrigação de realização de uma oferta pública para compra das ações dos minoritários. "As partes continuarão a manter os acionistas da Arcelor Brasil e da Acesita e o mercado devidamente informados do andamento da oferta revisada", diz o comunicado.
Os papéis da Arcelor Brasil têm forte volatilidade na Bovespa nesta quarta-feira: já variaram de R$ 31,99 (baixa de 4,57%) a R$ 34,84 (valorização de 3,93%), e às 12h46 tinham queda de 3,04%, a R$ 32,50.
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CVM autoriza que ações da Arcelor voltem a ser negociadas na Bovespa
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Depois de uma suspensão de quatro pregões, as ações ordinárias da siderúrgica Arcelor Brasil voltaram hoje a ser negociadas na Bovespa.
A autorização foi dada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a qual ressalta, entretanto, que persiste a carência de informações sobre as conseqüências para os minoritários da compra da sua controladora, a européia Arcelor, pela Mittal Steel.
"Sem dúvida a suspensão dos negócios e a cobertura jornalística do fato deram notoriedade ao problema informacional relativo à ocorrência, ou não, no futuro, de uma oferta pública aos titulares de ações ordinárias de Arcelor (e de Acesita S/A), reduzindo a possibilidade de investidores negociarem sem a clara percepção do problema existente", diz a autarquia em comunicado, acrescentando que a suspensão por período indeterminado poderia causar dano igual ou superior àquele que a medida buscava evitar.
Quando em janeiro a Mittal fez a primeira proposta pela Arcelor, mencionou que seria realizada uma oferta pública de compra das ações da Arcelor Brasil. Entretanto, como precisou aumentar sua oferta, disse que os termos do acordo --que, fechado em 25 de junho, criou o maior grupo siderúrgico do mundo-- seriam revistos, o que inclui a aquisição de papéis dos minoritários da subsidiária brasileira. São as dúvidas a respeito dessa oferta que ainda existem.
Em nota de esclarecimento enviada à Bolsa, a Arcelor Brasil diz que a Arcelor e a Mittal entendem que a negociação não significa exatamente uma aquisição do controle da primeira pela segunda, e por isso não haveria a obrigação de realização de uma oferta pública para compra das ações dos minoritários. "As partes continuarão a manter os acionistas da Arcelor Brasil e da Acesita e o mercado devidamente informados do andamento da oferta revisada", diz o comunicado.
Os papéis da Arcelor Brasil têm forte volatilidade na Bovespa nesta quarta-feira: já variaram de R$ 31,99 (baixa de 4,57%) a R$ 34,84 (valorização de 3,93%), e às 12h46 tinham queda de 3,04%, a R$ 32,50.
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