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01/08/2006
-
09h23
IVONE PORTES
da Folha Online
O Itaú fechou o primeiro semestre deste ano com lucro recorde de R$ 2,958 bilhões. Trata-se do maior lucro da história dos bancos de capital aberto no Brasil para o período, segundo dados ajustados pela inflação calculados pela consultoria Economática.
O resultado do Itaú nos primeiros seis meses deste ano é 19,5% superior ao de igual intervalo de 2005.
Somente no segundo trimestre, o Itaú lucrou R$ 1,498 bilhão, volume 2,6% maior do que nos primeiros três meses deste ano e 12,37% acima do que o verificado de abril a junho de 2005.
Os cortes na taxa básica de juros da economia brasileira iniciados em setembro de 2005 não impediram que os bancos continuassem obtendo resultados robustos.
A taxa Selic caiu cinco pontos percentuais desde setembro do ano passado e está em 14,75% ao ano. Apesar dos recuos, o patamar da Selic ainda é alto na comparação com outros países. Os juros dos EUA, por exemplo, estão em 5,25% ao ano.
Segundo Rafael Quintanilha, da corretora Ágora Senior, com os cortes dos juros, os bancos têm apostado no aumento do crédito para elevar a rentabilidade.
A carteira de crédito total do Itaú, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 74,783 bilhões no final do primeiro semestre de 2006, um crescimento de 27,5% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionada pelos empréstimos para pessoa física, que avançaram 49%.
O aumento do crédito, por sua vez, provocou o avanço da inadimplência. O índice aumentou 0,4 ponto percentual do primeiro para o segundo trimestre, atingindo 4,4% em junho e encostando na meta do ano --4,5%.
Essa alta foi puxada pela inadimplência de pessoas físicas, que passou de 6,5% para 7,1% no período, enquanto entre empresas recuou de 1,5% para 1,4%.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa chegaram a R$ 5,609 bilhões no primeiro semestre, 20% acima do final de março último e 73% maior do que em 30 de junho de 2005.
As receitas de prestação de serviços do banco cresceram 16,5% e chegaram a R$ 4,2 bilhões no final de junho.
O Itaú encerrou o semestre com patrimônio líquido de R$ 17,555 bilhões, 12,8% superior ao final de junho de 2005, e ativos totais no valor de R$ 172,413 bilhões, com aumento de 18% sobre junho do ano anterior.
O Bradesco divulga balanço na próxima segunda-feira (7) e o Unibanco na quinta-feira da semana que vem, dia 10.
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O Itaú fechou o primeiro semestre deste ano com lucro recorde de R$ 2,958 bilhões. Trata-se do maior lucro da história dos bancos de capital aberto no Brasil para o período, segundo dados ajustados pela inflação calculados pela consultoria Economática.
O resultado do Itaú nos primeiros seis meses deste ano é 19,5% superior ao de igual intervalo de 2005.
Somente no segundo trimestre, o Itaú lucrou R$ 1,498 bilhão, volume 2,6% maior do que nos primeiros três meses deste ano e 12,37% acima do que o verificado de abril a junho de 2005.
Os cortes na taxa básica de juros da economia brasileira iniciados em setembro de 2005 não impediram que os bancos continuassem obtendo resultados robustos.
A taxa Selic caiu cinco pontos percentuais desde setembro do ano passado e está em 14,75% ao ano. Apesar dos recuos, o patamar da Selic ainda é alto na comparação com outros países. Os juros dos EUA, por exemplo, estão em 5,25% ao ano.
Segundo Rafael Quintanilha, da corretora Ágora Senior, com os cortes dos juros, os bancos têm apostado no aumento do crédito para elevar a rentabilidade.
A carteira de crédito total do Itaú, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 74,783 bilhões no final do primeiro semestre de 2006, um crescimento de 27,5% sobre o mesmo período do ano anterior, impulsionada pelos empréstimos para pessoa física, que avançaram 49%.
O aumento do crédito, por sua vez, provocou o avanço da inadimplência. O índice aumentou 0,4 ponto percentual do primeiro para o segundo trimestre, atingindo 4,4% em junho e encostando na meta do ano --4,5%.
Essa alta foi puxada pela inadimplência de pessoas físicas, que passou de 6,5% para 7,1% no período, enquanto entre empresas recuou de 1,5% para 1,4%.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa chegaram a R$ 5,609 bilhões no primeiro semestre, 20% acima do final de março último e 73% maior do que em 30 de junho de 2005.
As receitas de prestação de serviços do banco cresceram 16,5% e chegaram a R$ 4,2 bilhões no final de junho.
O Itaú encerrou o semestre com patrimônio líquido de R$ 17,555 bilhões, 12,8% superior ao final de junho de 2005, e ativos totais no valor de R$ 172,413 bilhões, com aumento de 18% sobre junho do ano anterior.
O Bradesco divulga balanço na próxima segunda-feira (7) e o Unibanco na quinta-feira da semana que vem, dia 10.
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