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02/08/2006 - 09h42

Tempestade no Caribe e violência no Oriente Médio afetam petróleo

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da Folha Online

O preço do petróleo registra alta nesta quarta-feira com o nervosismo causado no mercado petrolífero pelo risco de que uma tempestade tropical no Caribe ganhe força e pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah.

Às 9h09 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 75,58, em alta de 0,89%.

Os serviços meteorológicos dos EUA informaram que a tempestade tropical Chris pode se tornar um furacão hoje. A tempestade se movimenta pela região leste do Caribe. O simples risco de que uma tempestade possa se tornar um furacão põe em alerta os investidores, devido à devastação provocada pelos furacões do ano passado na região do golfo do México.

As instalações petrolíferas da região sofreram destruição após a passagem dos furacões Katrina e Rita e algumas das plataformas e refinarias atingidas ainda não voltaram aos níveis normais de produção.

No Oriente Médio, o governo israelense anunciou hoje que neutralizou a infra-estrutura do grupo terrorista libanês Hizbollah --mesmo assim, 150 foguetes Katyusha atingiram o norte de Israel, causando a morte de uma civil e deixando 12 feridos.

O temor dos investidores é que o conflito envolva outros países --principalmente o Irã, e que o fornecimento de petróleo acabe sendo prejudicado. O Irã é o segundo maior exportador da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e já é causa de preocupação devido ao impasse entre o país e a comunidade internacional sobre o programa nuclear iraniano.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, rejeitou a resolução do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) para que o país suspenda o programa de enriquecimento de urânio até o fim deste mês.

A preocupação, nesse caso, é que o Irã possa reagir a eventuais sanções que lhe sejam impostas com restrições às exportações de petróleo.

Hoje também deve ser divulgado o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA. A expectativa é de uma queda de 1,86 milhão de barris de gasolina, devido ao crescimento acentuado da demanda nos EUA. O estoque de petróleo, por sua vez, deve apresentar queda de 580 mil barris.

Com agências internacionais

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