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07/08/2006
-
09h25
IVONE PORTES
da Folha Online
O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 3,132 bilhões no primeiro semestre deste ano. O resultado é 19,5% superior ao de igual intervalo de 2005 e supera o lucro do Itaú nos primeiros seis meses deste ano, que somou R$ 2,958 bilhões e liderava o ranking de maiores ganhos da história dos bancos brasileiros no período, segundo levantamento da consultoria Economática.
No segundo trimestre, o lucro do Bradesco foi de R$ 1,602 bilhão, 4,7% maior do que nos primeiros três meses de 2006 --R$ 1,530 bilhão.
Do lucro obtido pelo Bradesco no primeiro semestre, 33% teve origem nas atividades de seguros, previdência e capitalização, 23% na carteira de crédito, 25% nas receitas de prestação de serviços, 11% com resultados de tesouraria, títulos e valores mobiliários e 8% no resultado das captações.
De janeiro a junho, a Bradesco Seguros e Previdência apresentou lucro de R$ 1,041 bilhão, uma avanço de 30,1% sobre os primeiros seis meses do ano passado.
Crédito
Os cortes na taxa básica de juros da economia brasileira iniciados em setembro de 2005 não impediram que os bancos continuassem obtendo resultados robustos.
A taxa Selic caiu cinco pontos percentuais desde setembro do ano passado e está em 14,75% ao ano. Apesar dos recuos, o patamar da Selic ainda é alto na comparação com outros países. Os juros dos EUA, por exemplo, estão em 5,25% ao ano.
Segundo analistas, com os cortes dos juros, os bancos têm apostado no aumento do crédito para elevar a rentabilidade.
A carteira de crédito do Bradesco, incluindo avais e fianças, alcançou a marca de R$ 102 bilhões, uma evolução de 30,2% no ano e de 7,2% no trimestre. Sem considerar os avais e fianças, os empréstimos atingiram R$ 88,6 bilhões, aumento de 27% no ano.
O avanço dos empréstimos foi puxado principalmente pelo crédito para pessoa física, que cresceu 39,9% no primeiro semestre. Os financiamentos para empresas cresceram 18,9% no mesmo período.
As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 4,131 bilhões no final de junho, aumento de 20,8% sobre junho de 2005.
Os ativos totais do banco cresceram 19,7% sobre junho do ano passado e chegaram a R$ 232,9 bilhões.
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Lucro do Bradesco cresce 19,5%, atinge R$ 3,132 bi e supera o do Itaú
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O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 3,132 bilhões no primeiro semestre deste ano. O resultado é 19,5% superior ao de igual intervalo de 2005 e supera o lucro do Itaú nos primeiros seis meses deste ano, que somou R$ 2,958 bilhões e liderava o ranking de maiores ganhos da história dos bancos brasileiros no período, segundo levantamento da consultoria Economática.
No segundo trimestre, o lucro do Bradesco foi de R$ 1,602 bilhão, 4,7% maior do que nos primeiros três meses de 2006 --R$ 1,530 bilhão.
Do lucro obtido pelo Bradesco no primeiro semestre, 33% teve origem nas atividades de seguros, previdência e capitalização, 23% na carteira de crédito, 25% nas receitas de prestação de serviços, 11% com resultados de tesouraria, títulos e valores mobiliários e 8% no resultado das captações.
De janeiro a junho, a Bradesco Seguros e Previdência apresentou lucro de R$ 1,041 bilhão, uma avanço de 30,1% sobre os primeiros seis meses do ano passado.
Crédito
Os cortes na taxa básica de juros da economia brasileira iniciados em setembro de 2005 não impediram que os bancos continuassem obtendo resultados robustos.
A taxa Selic caiu cinco pontos percentuais desde setembro do ano passado e está em 14,75% ao ano. Apesar dos recuos, o patamar da Selic ainda é alto na comparação com outros países. Os juros dos EUA, por exemplo, estão em 5,25% ao ano.
Segundo analistas, com os cortes dos juros, os bancos têm apostado no aumento do crédito para elevar a rentabilidade.
A carteira de crédito do Bradesco, incluindo avais e fianças, alcançou a marca de R$ 102 bilhões, uma evolução de 30,2% no ano e de 7,2% no trimestre. Sem considerar os avais e fianças, os empréstimos atingiram R$ 88,6 bilhões, aumento de 27% no ano.
O avanço dos empréstimos foi puxado principalmente pelo crédito para pessoa física, que cresceu 39,9% no primeiro semestre. Os financiamentos para empresas cresceram 18,9% no mesmo período.
As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 4,131 bilhões no final de junho, aumento de 20,8% sobre junho de 2005.
Os ativos totais do banco cresceram 19,7% sobre junho do ano passado e chegaram a R$ 232,9 bilhões.
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