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10/08/2006 - 09h02

Bolsa de Londres cai com suspeita de plano terrorista

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da Folha Online

A Bolsa de Londres opera em baixa nesta quinta-feira com a descoberta, pelas forças de segurança britânicas, de um plano que consistia em explodir pelo menos dez aviões, de preferência em vôo, entre o Reino Unido e os EUA.

Às 9h (em Brasília), o índice FTSE, da Bolsa de Londres, registrava queda de 1,32% e operava com 5.783 pontos.

As empresas aéreas estão proibindo os passageiros de viajarem com bagagem de mão em vôos para fora do Reino Unido e alertaram para diversos atrasos no aeroporto de Heathrow, em Londres, depois de descoberto o plano.

Aviões no aeroporto vindos de outros países da Europa estão sendo mantidos em terra e outros aeroportos no Reino Unido também estão sob vigilância.

As empresas tentam alertar os passageiros que ainda não chegaram ao aeroporto de Heathrow para que não se dirijam ao local, devido às restrições impostas pelos serviços de segurança.

As ações das três maiores empresas aéreas européias tinham queda: as da British Airways caíam mais de 4% na pré-abertura da Bolsa de Valores de Nova York; as da Air France-KLM perdiam 0,35% na Bolsa de Paris; e as da Lufthansa caíam 4,31% na Bolsa de Frankfurt.

Analistas informaram que o impacto desta vez deve ser negativo no curto prazo, mas não tão grave como o que ocorreu depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA.

As ações da Ryanair caíam 4% na Bolsa da Irlanda e as da easyJet caíam 2,4%.

A Lufthansa informou que 3.000 passageiros de 22 vôos para Londres hoje foram prejudicados --os vôos foram suspensos até às 9h (em Brasília). A British Airways informou que 22 mil passageiros devem ser prejudicados pelos cancelamentos ou atrasos em vôos hoje.

A espanhola Iberia e a grega Olympic Airlines informaram que todos os vôos programados para Londres foram suspensos na manhã de hoje. A italiana Alitalia também cancelou alguns vôos.

Até na Austrália houve repercussão: a Qantas Airlines informou que restringiu bagagens de mão em seus vôos vindos de Londres e proibiu o transporte de líquidos em vôos para os EUA.

Segundo os serviços controladores de vôo britânicos, os aeroportos de Gatwick e Stansted, perto de Londres, continuavam a operar, mas alguns vôos foram cancelados.

As restrições à bagagem de mão impostas pelas empresas e pelos serviços de segurança britânicos incluem telefones celulares, mochilas e líquidos, exceto medicamentos.

Com agências internacionais

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