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11/08/2006
-
16h21
da Folha Online
A agência americana de classificação de risco Moody's anunciou nesta sexta-feira que irá colocar as notas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) sob revisão para um possível rebaixamento.
A classificação da empresa hoje é "Baa1" na categoria de "emissões em reais" e "Aaa.br" na de "escala nacional". As revisões refletem a expectativa de um aumento no endividamento da empresa, devido à transação com a Inco, que será feita em dinheiro.
Além disso, a Moody's também revisou para "direção incerta" a classificação para os papéis emitidos em moeda estrangeira tanto da Vale como de sua subsidiária, a Vale Overseas --que antes estavam em revisão para uma possível elevação.
As revisões foram motivadas, segundo a Moody's, pela oferta de cerca de US$ 17,7 bilhões feita pela Vale à canadense Inco.
A revisão para "direção incerta" reflete, segundo a agência, o risco mais alto de crédito, depois do lançamento da oferta pela Inco e o fato de que as classificações do Brasil para limite para títulos e notas em moeda estrangeira ("Ba2") e para títulos do governo em moeda estrangeira e em reais ("Ba3") estão sob revisão, para uma possível elevação.
A compra deve ser financiada com um montante "significativo" de dívida nova, segundo a agência, que irá considerar no processo a estrutura de capital da Vale após a operação e sua capacidade de arcar com os pagamentos das dívidas, além dos planos e riscos de refinanciamento.
Fitch
A agência de classificação Fitch também irá revisar, possivelmente para baixo, a classificação da Vale.
A nota da Fitch para a Vale na categoria de "emissão em reais" é "BBB"; na de "escala nacional", a nota é "AAA(bra)"; Na categoria de "emissão em moeda estrangeira", a nota da agência é "BBB-".
Segundo a Fitch, efetuada a compra da Inco no preço oferecido (além de assumir uma dívida de US$ 2 bilhões), a Vale veria sua dívida consolidada crescer de US$ 5,9 bilhões (até 30 de junho deste ano) para US$ 25,6 bilhões. A Fitch lembra que o Ebitda (antes de impostos, amortizações e depreciações) combinado das duas empresas para este ano está estimado em US$ 10,5 bilhões.
Com agências internacionais
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Especial
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Agências podem rebaixar classificação da Vale após oferta à Inco
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A agência americana de classificação de risco Moody's anunciou nesta sexta-feira que irá colocar as notas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) sob revisão para um possível rebaixamento.
A classificação da empresa hoje é "Baa1" na categoria de "emissões em reais" e "Aaa.br" na de "escala nacional". As revisões refletem a expectativa de um aumento no endividamento da empresa, devido à transação com a Inco, que será feita em dinheiro.
Além disso, a Moody's também revisou para "direção incerta" a classificação para os papéis emitidos em moeda estrangeira tanto da Vale como de sua subsidiária, a Vale Overseas --que antes estavam em revisão para uma possível elevação.
As revisões foram motivadas, segundo a Moody's, pela oferta de cerca de US$ 17,7 bilhões feita pela Vale à canadense Inco.
A revisão para "direção incerta" reflete, segundo a agência, o risco mais alto de crédito, depois do lançamento da oferta pela Inco e o fato de que as classificações do Brasil para limite para títulos e notas em moeda estrangeira ("Ba2") e para títulos do governo em moeda estrangeira e em reais ("Ba3") estão sob revisão, para uma possível elevação.
A compra deve ser financiada com um montante "significativo" de dívida nova, segundo a agência, que irá considerar no processo a estrutura de capital da Vale após a operação e sua capacidade de arcar com os pagamentos das dívidas, além dos planos e riscos de refinanciamento.
Fitch
A agência de classificação Fitch também irá revisar, possivelmente para baixo, a classificação da Vale.
A nota da Fitch para a Vale na categoria de "emissão em reais" é "BBB"; na de "escala nacional", a nota é "AAA(bra)"; Na categoria de "emissão em moeda estrangeira", a nota da agência é "BBB-".
Segundo a Fitch, efetuada a compra da Inco no preço oferecido (além de assumir uma dívida de US$ 2 bilhões), a Vale veria sua dívida consolidada crescer de US$ 5,9 bilhões (até 30 de junho deste ano) para US$ 25,6 bilhões. A Fitch lembra que o Ebitda (antes de impostos, amortizações e depreciações) combinado das duas empresas para este ano está estimado em US$ 10,5 bilhões.
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