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16/08/2006
-
09h50
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) nos EUA registrou uma alta de 0,4% em julho, impulsionado pelos preços da energia, informou nesta quarta-feira o Departamento do Trabalho.
O dado divulgado hoje representa um avanço considerável em relação ao observado em junho, quando a alta foi de 0,2%, e foi o maior desde maio, com um aumento também de 0,4%. Os preços da energia, que tinha registrado queda em junho, subiram 2,9% no mês passado --maior alta dos últimos três meses.
Nos três meses encerrados em julho, os preços da energia acumularam alta de 19,1% e nos 12 meses até julho, a alta acumulada foi de 20,5%, segundo o departamento.
O preço da energia vem sendo afetado nos EUA principalmente devido à escalada dos preços do petróleo. No mês passado, o preço do barril atingiu US$ 78,40 nas negociações do dia 14, refletindo a preocupação no mercado pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah, que havia começado dois dias antes.
A gasolina teve aumento de 5,2% no mês passado, maior alta desde abril --o preço médio do combustível nos postos de gasolina chegou a US$ 3,03.
Já os preços dos alimentos subiram 0,2% em julho, contra 0,3% de alta em junho --a redução se deveu à queda nos preços de carnes, frangos e legumes.
O núcleo da inflação (que exclui os preços de alimentos e energia) teve alta de 0,2% no mês passado, depois de quatro meses seguidos de pressão, mantendo alta de 0,3%.
No acumulado do ano até julho, a inflação já tem alta de 4,8%, contra os 3,4% no índice referente a todo o ano de 2005.
A queda no núcleo foi influenciada pela redução de 1,2% nos preços do setor de Vestuário --maior queda desde agosto de 1988, quando a retração foi de 1,4%.
No trimestre encerrado em julho, o núcleo da inflação teve alta de 3,2% e nos 12 meses até o mês passado, a alta foi de 2,7% --ainda acima do teto de 2% tido como ideal pelo Fed.
O alívio no núcleo dos preços pode influenciar o Federal Reserve (Fed, o BC americano), levando o banco manter a pausa na escalada de juros. No último dia 8, o Fed interrompeu um ciclo de mais de dois anos de altas nos juros, que levou a taxa de 1% para 5,25%.
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O dado divulgado hoje representa um avanço considerável em relação ao observado em junho, quando a alta foi de 0,2%, e foi o maior desde maio, com um aumento também de 0,4%. Os preços da energia, que tinha registrado queda em junho, subiram 2,9% no mês passado --maior alta dos últimos três meses.
Nos três meses encerrados em julho, os preços da energia acumularam alta de 19,1% e nos 12 meses até julho, a alta acumulada foi de 20,5%, segundo o departamento.
O preço da energia vem sendo afetado nos EUA principalmente devido à escalada dos preços do petróleo. No mês passado, o preço do barril atingiu US$ 78,40 nas negociações do dia 14, refletindo a preocupação no mercado pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah, que havia começado dois dias antes.
A gasolina teve aumento de 5,2% no mês passado, maior alta desde abril --o preço médio do combustível nos postos de gasolina chegou a US$ 3,03.
Já os preços dos alimentos subiram 0,2% em julho, contra 0,3% de alta em junho --a redução se deveu à queda nos preços de carnes, frangos e legumes.
O núcleo da inflação (que exclui os preços de alimentos e energia) teve alta de 0,2% no mês passado, depois de quatro meses seguidos de pressão, mantendo alta de 0,3%.
No acumulado do ano até julho, a inflação já tem alta de 4,8%, contra os 3,4% no índice referente a todo o ano de 2005.
A queda no núcleo foi influenciada pela redução de 1,2% nos preços do setor de Vestuário --maior queda desde agosto de 1988, quando a retração foi de 1,4%.
No trimestre encerrado em julho, o núcleo da inflação teve alta de 3,2% e nos 12 meses até o mês passado, a alta foi de 2,7% --ainda acima do teto de 2% tido como ideal pelo Fed.
O alívio no núcleo dos preços pode influenciar o Federal Reserve (Fed, o BC americano), levando o banco manter a pausa na escalada de juros. No último dia 8, o Fed interrompeu um ciclo de mais de dois anos de altas nos juros, que levou a taxa de 1% para 5,25%.
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