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22/08/2006
-
16h23
da Folha Online
O ministro da Presidência da Bolívia, Ramón Quintana, disse nesta terça-feira que a adaptação dos contratos das empresas petrolíferas estrangeiras na Bolívia ao processo de nacionalização do setor petrolífero no país "está complicada".
O ministro disse que a nacionalização avança em "um cenário extremamente complicado, complexo, que requer capacidade instalada, autoridade técnica, política, uma estrutura especializada para lidar com essas diferentes estruturas".
"[A nacionalização] significa mudança de contratos, fortalecimento da YPFB [Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, a estatal petrolífera boliviana], melhora dos preços para a venda do gás e a industrialização", disse Quintana.
"O tema de modificação de contratos é uma teia de aranha tal que não se pode imaginar", acrescentou.
O decreto de nacionalização, promulgado no dia 1º de maio, deu às petrolíferas estrangeiras na Bolívia um prazo de 180 dias (a contar da assinatura do decreto) para se adequarem às novas condições de funcionamento do setor no país. Desde então, o governo vem negociando com 20 empresas estrangeiras, entre elas a Petrobras (Brasil); a Repsol (Espanha); a Total (França); e a British Petroleum (Reino Unido).
Estatal
Quintana reconheceu a dificuldade do processo de "refundação" da YPFB --pretendida pelo presidente boliviano, Evo Morales, no ato de nacionalização-- devido principalmente a causas financeiras.
Ele afirmou que, desde o decreto de maio, "fizemos muito pouco" para refundar a empresa. O decreto previa que, em 60 dias, a empresa seria integralmente reestruturada.
O chefe nacional do partido oposicionista Podemos (Poder Democrático e Social) e ex-presidente, Jorge Quiroga, criticou a falta de execução do orçamento aprovado para investimento público --que, até julho, ficou em 7% do PIB (Produto Interno Bruto).
Com agências internacionais
Leia mais
Bolívia encontra irregularidades em contrato de estatal do petróleo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a nacionalização na Bolívia
Adaptação de petrolíferas à nacionalização na Bolívia "está complicada", diz ministro
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O ministro da Presidência da Bolívia, Ramón Quintana, disse nesta terça-feira que a adaptação dos contratos das empresas petrolíferas estrangeiras na Bolívia ao processo de nacionalização do setor petrolífero no país "está complicada".
O ministro disse que a nacionalização avança em "um cenário extremamente complicado, complexo, que requer capacidade instalada, autoridade técnica, política, uma estrutura especializada para lidar com essas diferentes estruturas".
"[A nacionalização] significa mudança de contratos, fortalecimento da YPFB [Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, a estatal petrolífera boliviana], melhora dos preços para a venda do gás e a industrialização", disse Quintana.
"O tema de modificação de contratos é uma teia de aranha tal que não se pode imaginar", acrescentou.
O decreto de nacionalização, promulgado no dia 1º de maio, deu às petrolíferas estrangeiras na Bolívia um prazo de 180 dias (a contar da assinatura do decreto) para se adequarem às novas condições de funcionamento do setor no país. Desde então, o governo vem negociando com 20 empresas estrangeiras, entre elas a Petrobras (Brasil); a Repsol (Espanha); a Total (França); e a British Petroleum (Reino Unido).
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Quintana reconheceu a dificuldade do processo de "refundação" da YPFB --pretendida pelo presidente boliviano, Evo Morales, no ato de nacionalização-- devido principalmente a causas financeiras.
Ele afirmou que, desde o decreto de maio, "fizemos muito pouco" para refundar a empresa. O decreto previa que, em 60 dias, a empresa seria integralmente reestruturada.
O chefe nacional do partido oposicionista Podemos (Poder Democrático e Social) e ex-presidente, Jorge Quiroga, criticou a falta de execução do orçamento aprovado para investimento público --que, até julho, ficou em 7% do PIB (Produto Interno Bruto).
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