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23/08/2006
-
11h34
da Folha Online
As vendas de casas já construídas nos EUA tiveram um queda de 4,1% em julho na comparação com junho, chegando a uma taxa anualizada de 6,33 milhões de unidades --menor nível desde janeiro de 2004, informou nesta quarta-feira a Associação Nacional de Corretores.
O preço médio das casas no mês passado ficou em US$ 230 mil, 0,9% acima do registrado no mesmo mês de 2005 e menor avanço em termos anuais desde maio de 1995.
Os dados ficaram abaixo das expectativas dos analistas, que previam uma queda, porém menos acentuada, para 6,55 milhões de unidades em termos anualizados.
O estoque de casas à venda no país atingiu o recorde de 3,86 milhões de unidades --o que representa 7,3 meses de vendas ao ritmo de julho, maior período para esvaziamento de estoques em registro desde o terceiro trimestre de 1993.
Desaquecimento
Os dados de hoje foram recebidos como mais um sinal de desaceleração do mercado imobiliário nos EUA, que vinha registrando nos últimos anos índices recorde de desempenho --principalmente devido a baixas taxas de hipoteca.
Com o ciclo de altas de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) entre junho de 2004 e junho deste ano, no entanto, as taxas subiram e começam a afetar a demanda por casas --que sente também os efeitos do processo de desaceleração da economia como um todo nos EUA.
O Fed decidiu neste mês interromper o ciclo de altas, avaliando que as pressões inflacionárias no país poderiam ser contidas pela redução no ritmo de crescimento.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse em julho que o desaquecimento no mercado imobiliário americano segue um ritmo ordenado, mas reconheceu o risco de uma recessão, no caso de que uma queda brusca nos preços dos imóveis --isso dificultaria pagamentos de hipotecas, levando a inadimplência e atingindo o sistema bancário.
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Mercado imobiliário dos EUA tem desaquecimento "ordenado", diz Fed
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Vendas de casas já construídas nos EUA caem 4,1% em julho
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As vendas de casas já construídas nos EUA tiveram um queda de 4,1% em julho na comparação com junho, chegando a uma taxa anualizada de 6,33 milhões de unidades --menor nível desde janeiro de 2004, informou nesta quarta-feira a Associação Nacional de Corretores.
O preço médio das casas no mês passado ficou em US$ 230 mil, 0,9% acima do registrado no mesmo mês de 2005 e menor avanço em termos anuais desde maio de 1995.
Os dados ficaram abaixo das expectativas dos analistas, que previam uma queda, porém menos acentuada, para 6,55 milhões de unidades em termos anualizados.
O estoque de casas à venda no país atingiu o recorde de 3,86 milhões de unidades --o que representa 7,3 meses de vendas ao ritmo de julho, maior período para esvaziamento de estoques em registro desde o terceiro trimestre de 1993.
Desaquecimento
Os dados de hoje foram recebidos como mais um sinal de desaceleração do mercado imobiliário nos EUA, que vinha registrando nos últimos anos índices recorde de desempenho --principalmente devido a baixas taxas de hipoteca.
Com o ciclo de altas de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) entre junho de 2004 e junho deste ano, no entanto, as taxas subiram e começam a afetar a demanda por casas --que sente também os efeitos do processo de desaceleração da economia como um todo nos EUA.
O Fed decidiu neste mês interromper o ciclo de altas, avaliando que as pressões inflacionárias no país poderiam ser contidas pela redução no ritmo de crescimento.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse em julho que o desaquecimento no mercado imobiliário americano segue um ritmo ordenado, mas reconheceu o risco de uma recessão, no caso de que uma queda brusca nos preços dos imóveis --isso dificultaria pagamentos de hipotecas, levando a inadimplência e atingindo o sistema bancário.
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