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13/09/2006 - 11h54

Assassinato pode prolongar paralisação de peritos do INSS

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da Folha Online

O assassinato de uma médica perita do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Governador Valadares (MG) pode estender a paralisação de dois dias da categoria, que começou hoje.

A médica Maria Cristina Souza Felipe da Silva, delegada da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), foi assassinada na manhã de hoje com quatro tiros na frente de sua residência. Segundo testemunhas, o criminoso passou de bicicleta, fez os disparos e depois fugiu. O caso será investigado pela Polícia Federal.

A paralisação de dois dias dos médicos peritos, que começou hoje e termina amanhã, tem como principal ponto reivindicar maior segurança no trabalho. Segundo a ANMP, 90% dos 4.800 peritos aderiram à paralisação.

Os peritos têm como responsabilidade verificar se as pessoas que procuram o INSS têm direito a benefícios, como auxílios-doença ou aposentadorias por invalidez.

Para a ANMP, o assassinato pode estar ligado à violência contra peritos médicos da Previdência, que já relataram ameaças à Polícia Federal de pessoas interessadas em conseguir benefícios irregulares do INSS.

Os peritos querem melhorias na segurança no trabalho e alegam que são agredidos por segurados insatisfeitos com os resultados dos exames.

Após o assassinato, os médicos peritos informaram que podem ampliar a paralisação por mais dias.

"O assassinato muda todo o quadro, já tínhamos avisado a presidência do INSS que isso iria acontecer. Não sabemos ainda se vamos interromper a paralisação como havíamos previsto ou se ela continua por tempo indeterminado", afirmou o presidente da associação de peritos, Eduardo Henrique Almeida.

A perita Maria Cristina tinha 56 anos, era casada e tinha quatro filhos.

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