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26/09/2006
-
12h03
da Folha Online
A greve dos bancários que acontece hoje em 23 Estados e no Distrito Federal tem a adesão de quase 30% na área em que atua o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Segundo o sindicato, que responde por 106 mil dos cerca de 400 mil bancários bancários de todo o país, 30 mil bancários que trabalham na capital e Osasco aderiram à greve e paralisam 105 agências hoje.
Na cidade do Rio de Janeiro, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) informou que a greve teve adesão de 60% dos bancários --ou seja, cerca de 15,6 mil dos 26 mil trabalhadores da categoria no município.
A confederação também informou que a greve tem "boa" adesão nas cidades de Brasília, Cuiabá, Porto Alegre, mas disse ainda não ter números da paralisação.
A greve de hoje acontece em todos os Estados brasileiros com exceção de Tocantins, Amazonas e Goiás, que não são filiados à Contraf.
Procurada, a assessoria de imprensa da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou ainda não possuir um balanço da greve.
São Paulo
Em São Paulo, a greve paralisa 30 agências na região central, 27 na zona leste, 12 na zona sul, oito na zona norte, sete na zona oeste, 13 na região de Osasco e oito na avenida Paulista. No Rio a greve também se concentra no centro da cidade.
O sindicato paulista afirmou que a Polícia Militar foi acionada pelos bancos e garante a entrada dos funcionários que desejam trabalhar.
A Fenaban informou que "os bancos tomarão todas as medidas necessárias para assegurar o livre acesso do público e dos funcionários aos estabelecimentos bancários".
A federação também orientou que nas cidades onde a adesão à greve for grande os clientes utilizem meios alternativos para a realização de serviços bancários, como a internet, telefone e correspondentes bancários (lotéricas e outros estabelecimentos comerciais).
Sem reajuste
Com a greve, os bancários querem pressionar os bancos a conceder reajuste salarial. Segundo o sindicato, após mais de 40 dias de negociação, não há proposta que preveja reajuste.
Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados --de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.
No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.
Para tentar evitar a greve neste ano, a Fenaban chegou a acenar com a realização de uma nova rodada de negociações nesta quarta-feira, em local ainda a ser definido.
"A greve é indevida porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes da convocação de nova reunião amanhã", afirmou a Fenaban por meio de sua assessoria de imprensa.
Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês e que os bancos tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta que poderia evitar a paralisação.
"Marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Nas rodadas anteriores, os banqueiros tinham se comprometido a trazer proposta e não o fizeram", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
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A greve dos bancários que acontece hoje em 23 Estados e no Distrito Federal tem a adesão de quase 30% na área em que atua o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Segundo o sindicato, que responde por 106 mil dos cerca de 400 mil bancários bancários de todo o país, 30 mil bancários que trabalham na capital e Osasco aderiram à greve e paralisam 105 agências hoje.
Rivaldo Gomes/FI |
Bancários fazem greve nacional |
A confederação também informou que a greve tem "boa" adesão nas cidades de Brasília, Cuiabá, Porto Alegre, mas disse ainda não ter números da paralisação.
A greve de hoje acontece em todos os Estados brasileiros com exceção de Tocantins, Amazonas e Goiás, que não são filiados à Contraf.
Procurada, a assessoria de imprensa da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou ainda não possuir um balanço da greve.
São Paulo
Em São Paulo, a greve paralisa 30 agências na região central, 27 na zona leste, 12 na zona sul, oito na zona norte, sete na zona oeste, 13 na região de Osasco e oito na avenida Paulista. No Rio a greve também se concentra no centro da cidade.
O sindicato paulista afirmou que a Polícia Militar foi acionada pelos bancos e garante a entrada dos funcionários que desejam trabalhar.
A Fenaban informou que "os bancos tomarão todas as medidas necessárias para assegurar o livre acesso do público e dos funcionários aos estabelecimentos bancários".
A federação também orientou que nas cidades onde a adesão à greve for grande os clientes utilizem meios alternativos para a realização de serviços bancários, como a internet, telefone e correspondentes bancários (lotéricas e outros estabelecimentos comerciais).
Sem reajuste
Com a greve, os bancários querem pressionar os bancos a conceder reajuste salarial. Segundo o sindicato, após mais de 40 dias de negociação, não há proposta que preveja reajuste.
Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados --de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.
Nilton Fukuda/FI |
Greve acontece em 23 Estados e no DF |
Para tentar evitar a greve neste ano, a Fenaban chegou a acenar com a realização de uma nova rodada de negociações nesta quarta-feira, em local ainda a ser definido.
"A greve é indevida porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes da convocação de nova reunião amanhã", afirmou a Fenaban por meio de sua assessoria de imprensa.
Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês e que os bancos tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta que poderia evitar a paralisação.
"Marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Nas rodadas anteriores, os banqueiros tinham se comprometido a trazer proposta e não o fizeram", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
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