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26/09/2006
-
15h26
da Folha Online
Subiu para 176 o número de agências e centros administrativos paralisados pela greve dos bancários na área de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. No total, há paralisações em 23 Estados e no Distrito Federal.
No início desta tarde, dos 31 mil dos 106 mil bancários que trabalham em São Paulo e Osasco haviam cruzado os braços. Pela manhã, o sindicato havia informado que 30 mil trabalhadores haviam paralisado 105 agências.
Nas últimas horas aderiram ao movimentos trabalhadores de agências menores. Há 43 locais parados no centro, 46 na zona leste; 18 na zona sul; 10 na zona norte; 13 na zona oeste; 29 na região de Osasco e 17 na área da av. Paulista.
Na cidade do Rio de Janeiro, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) informou que a greve teve adesão de 60% dos bancários --ou seja, cerca de 15,6 mil dos 26 mil trabalhadores da categoria no município.
A confederação também informou que a greve tem "boa" adesão nas cidades de Brasília, Cuiabá, Porto Alegre, mas disse ainda não ter números da paralisação.
A greve de hoje acontece em todos os Estados brasileiros com exceção de Tocantins, Amazonas e Goiás, que não são filiados à Contraf.
Procurada, a assessoria de imprensa da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou ainda não possuir um balanço da greve.
São Paulo
Em São Paulo, a greve paralisa 30 agências na região central, 27 na zona leste, 12 na zona sul, oito na zona norte, sete na zona oeste, 13 na região de Osasco e oito na avenida Paulista. No Rio a greve também se concentra no centro da cidade.
O sindicato paulista afirmou que a Polícia Militar foi acionada pelos bancos e garante a entrada dos funcionários que desejam trabalhar.
A Fenaban informou que "os bancos tomarão todas as medidas necessárias para assegurar o livre acesso do público e dos funcionários aos estabelecimentos bancários".
A federação também orientou que nas cidades onde a adesão à greve for grande os clientes utilizem meios alternativos para a realização de serviços bancários, como a internet, telefone e correspondentes bancários (lotéricas e outros estabelecimentos comerciais).
Sem reajuste
Com a greve, os bancários querem pressionar os bancos a conceder reajuste salarial. Segundo o sindicato, após mais de 40 dias de negociação, não há proposta que preveja reajuste.
Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados --de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.
No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.
Para tentar evitar a greve neste ano, a Fenaban chegou a acenar com a realização de uma nova rodada de negociações nesta quarta-feira, em local ainda a ser definido.
"A greve é indevida porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes da convocação de nova reunião amanhã", afirmou a Fenaban por meio de sua assessoria de imprensa.
Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês e que os bancos tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta que poderia evitar a paralisação.
"Marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Nas rodadas anteriores, os banqueiros tinham se comprometido a trazer proposta e não o fizeram", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
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Greve dos bancários já paralisa 176 agências em São Paulo
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Subiu para 176 o número de agências e centros administrativos paralisados pela greve dos bancários na área de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. No total, há paralisações em 23 Estados e no Distrito Federal.
No início desta tarde, dos 31 mil dos 106 mil bancários que trabalham em São Paulo e Osasco haviam cruzado os braços. Pela manhã, o sindicato havia informado que 30 mil trabalhadores haviam paralisado 105 agências.
Nas últimas horas aderiram ao movimentos trabalhadores de agências menores. Há 43 locais parados no centro, 46 na zona leste; 18 na zona sul; 10 na zona norte; 13 na zona oeste; 29 na região de Osasco e 17 na área da av. Paulista.
Nilton Fukuda/FI |
Bancários fazem greve nacional |
A confederação também informou que a greve tem "boa" adesão nas cidades de Brasília, Cuiabá, Porto Alegre, mas disse ainda não ter números da paralisação.
A greve de hoje acontece em todos os Estados brasileiros com exceção de Tocantins, Amazonas e Goiás, que não são filiados à Contraf.
Procurada, a assessoria de imprensa da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou ainda não possuir um balanço da greve.
São Paulo
Em São Paulo, a greve paralisa 30 agências na região central, 27 na zona leste, 12 na zona sul, oito na zona norte, sete na zona oeste, 13 na região de Osasco e oito na avenida Paulista. No Rio a greve também se concentra no centro da cidade.
O sindicato paulista afirmou que a Polícia Militar foi acionada pelos bancos e garante a entrada dos funcionários que desejam trabalhar.
A Fenaban informou que "os bancos tomarão todas as medidas necessárias para assegurar o livre acesso do público e dos funcionários aos estabelecimentos bancários".
A federação também orientou que nas cidades onde a adesão à greve for grande os clientes utilizem meios alternativos para a realização de serviços bancários, como a internet, telefone e correspondentes bancários (lotéricas e outros estabelecimentos comerciais).
Sem reajuste
Com a greve, os bancários querem pressionar os bancos a conceder reajuste salarial. Segundo o sindicato, após mais de 40 dias de negociação, não há proposta que preveja reajuste.
Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados --de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.
No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.
Para tentar evitar a greve neste ano, a Fenaban chegou a acenar com a realização de uma nova rodada de negociações nesta quarta-feira, em local ainda a ser definido.
"A greve é indevida porque foi convocada com os sindicatos plenamente cientes da convocação de nova reunião amanhã", afirmou a Fenaban por meio de sua assessoria de imprensa.
Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês e que os bancos tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta que poderia evitar a paralisação.
"Marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Nas rodadas anteriores, os banqueiros tinham se comprometido a trazer proposta e não o fizeram", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
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