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10/10/2006
-
14h34
da Folha Online
O presidente do Federal Reserve de Dallas (uma das 12 divisões regionais do BC americano), Richard Fisher, disse nesta terça-feira que se sente "à vontade" com a atual taxa de juros do Fed, mas enfatizou que a taxa pode voltar a subir se a inflação não for controlada.
"Estou muito à vontade com a política [monetária] no ponto onde está hoje (...), [mas] se ficar claro que não fizemos o suficiente para domar a inflação, então obviamente serei a favor de medidas adicionais", disse Fisher.
O presidente do Fed de Dallas disse que o Fed preserva seu compromisso de combate à inflação, o que é bem visto por investidores e analistas. "Acredito que não haja nenhuma duvida no mercado quanto à nossa determinação em lidar com a inflação e mantê-la sob controle (...) Farei o que estiver ao meu alcance para que a inflação não erga sua cabeça feia."
O indicador de preços mais recente dos EUA foi o ligado à leitura dos gastos e da renda dos americanos, divulgado no fim de setembro: o núcleo dos preços ao consumidor, atrelado a essa leitura, mostrou alta de 2,5% na comparação anual --muito acima dos 2% considerados adequados pelo Fed.
O Fed elevou sua taxa de juros 17 vezes consecutivas entre junho de 2004 e junho deste ano. A taxa passou então de 1% ao ano para 5,25% ao ano. Em agosto, no entanto, o banco interrompeu a escalada dos juros, após reconhecer que o aperto monetário pode ter sido excessivo.
Fisher minimizou as preocupações a respeito do mercado imobiliário nos EUA. O setor atravessou um momento difícil recentemente, o que contribuiu para a redução no ritmo de crescimento, mas concentrar as atenções em um único setor da economia: fora esse setor e o automobilístico, os demais estão com plena carga.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse na semana passada que a economia americana vem passando por uma 'correção substancial' no mercado imobiliário, que pode tirar 1% do crescimento do PIB neste ano e, provavelmente, no próximo.
As perspectivas sobre a evolução dos indicadores de inflação nos EUA ainda são "incertas" e pedem uma vigilância maior, disse nesta segunda-feira a presidente do Federal Reserve de San Francisco (outra das 12 divisões regionais do BC americano), Janet Yellen.
Ela disse, no entanto, que os efeitos dos aumentos de juros no país estão surtindo efeito e acrescentou que as pausas no ciclo de altas nas reuniões de agosto e setembro foram "coerentes".
Com agências internacionais
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Perspectivas de inflação nos EUA ainda são "incertas", diz Fed regional
Especial
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Juros podem voltar a subir se inflação escapar do controle, diz Fed regional
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O presidente do Federal Reserve de Dallas (uma das 12 divisões regionais do BC americano), Richard Fisher, disse nesta terça-feira que se sente "à vontade" com a atual taxa de juros do Fed, mas enfatizou que a taxa pode voltar a subir se a inflação não for controlada.
"Estou muito à vontade com a política [monetária] no ponto onde está hoje (...), [mas] se ficar claro que não fizemos o suficiente para domar a inflação, então obviamente serei a favor de medidas adicionais", disse Fisher.
O presidente do Fed de Dallas disse que o Fed preserva seu compromisso de combate à inflação, o que é bem visto por investidores e analistas. "Acredito que não haja nenhuma duvida no mercado quanto à nossa determinação em lidar com a inflação e mantê-la sob controle (...) Farei o que estiver ao meu alcance para que a inflação não erga sua cabeça feia."
O indicador de preços mais recente dos EUA foi o ligado à leitura dos gastos e da renda dos americanos, divulgado no fim de setembro: o núcleo dos preços ao consumidor, atrelado a essa leitura, mostrou alta de 2,5% na comparação anual --muito acima dos 2% considerados adequados pelo Fed.
O Fed elevou sua taxa de juros 17 vezes consecutivas entre junho de 2004 e junho deste ano. A taxa passou então de 1% ao ano para 5,25% ao ano. Em agosto, no entanto, o banco interrompeu a escalada dos juros, após reconhecer que o aperto monetário pode ter sido excessivo.
Fisher minimizou as preocupações a respeito do mercado imobiliário nos EUA. O setor atravessou um momento difícil recentemente, o que contribuiu para a redução no ritmo de crescimento, mas concentrar as atenções em um único setor da economia: fora esse setor e o automobilístico, os demais estão com plena carga.
O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse na semana passada que a economia americana vem passando por uma 'correção substancial' no mercado imobiliário, que pode tirar 1% do crescimento do PIB neste ano e, provavelmente, no próximo.
As perspectivas sobre a evolução dos indicadores de inflação nos EUA ainda são "incertas" e pedem uma vigilância maior, disse nesta segunda-feira a presidente do Federal Reserve de San Francisco (outra das 12 divisões regionais do BC americano), Janet Yellen.
Ela disse, no entanto, que os efeitos dos aumentos de juros no país estão surtindo efeito e acrescentou que as pausas no ciclo de altas nas reuniões de agosto e setembro foram "coerentes".
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