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23/10/2006 - 09h52

Outro lado: Acusados negam atuação criminosa

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da Folha de S.Paulo

O advogado Maurício Silva Leite, defensor do empresário Marco Antonio Mansur, diz que seu cliente está preso indevidamente há mais de 60 dias porque a Polícia Federal confundiu-o com um dos filhos, chamado Marco Antonio Mansur Filho.

"Estão fazendo uma grande confusão porque eles têm o mesmo nome. O pai tem nove filhos e não tinha negócios com o Mansur Filho".

Leite ressalta que não conhece a situação legal de Mansur Filho por não ser seu advogado, mas defende que a Justiça repare o que considera um "equívoco" da PF: "É muito importante que sejam separadas as filhas do filho e do pai". Segundo o advogado, foi por causa desse "equívoco" que a PF imputou a seu cliente o papel de líder da quadrilha.

"As gravações dos telefonemas não provam que o pai comandava o filho. Não tem nenhuma conversa deles sobre importações", afirma.

A Folha tentou falar na última sexta-feira com o advogado de Mansur Filho, Antonio César Achôa Morandi, mas ele não ligou de volta para o jornal.

O advogado de Aldo Hey Neto, André Melo Filho, diz que o auditor nunca recebeu propina de US$ 100 mil, como afirma a PF. "Não há provas disso. Há cinco ou seis conversas sobre os US$ 100 mil, cada uma com uma versão para os fatos. É impossível saber qual delas é a correta", afirma.

Para Melo Filho, seu cliente tinha cerca de R$ 2 milhões em casa porque ia comprar um apartamento. Ele diz que nunca perguntou a seu cliente a origem do dinheiro. A PF também não tem provas de corrupção do seu cliente, segundo ele.

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