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28/11/2006
-
09h34
da Folha Online
O subsídio de até R$ 15 bilhões que pode ser dado pelo governo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra de imóveis por famílias de baixa renda pode inflacionar os preços das casas populares.
O alerta é do presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Avelino, que lembra que os preços no mercado imobiliário são formados mais a partir da oferta e da demanda do que pelos custos de construção.
Ele acredita que a liberação de R$ 15 bilhões para subsidiar até dois terços do imóvel para famílias de renda com até cinco salários mínimos deverá gerar um grande aumento da procura por casas populares, já que o interessado em comprar uma casa de R$ 30 mil, por exemplo, terá que desembolsar apenas R$ 10 mil --os outros R$ 20 mil virão do FGTS.
"Minha preocupação é que hoje uma casa que sai por R$ 30 mil passe a custar R$ 60 mil com o aumento da procura", disse. "Aí o subsídio do FGTS acabará sendo mamado pelas construtoras ao invés de beneficiar os mais pobres."
O especialista afirma que, como o governo também deverá antecipar dinheiro para as construtoras levantarem essas casas, tem poder de barganha para negociar preços.
Segundo Avelino, o governo precisa, entretanto, começar a monitorar o mercado, entrar em contato com imobiliários e levantar os custos atuais das casas em diferentes cidades. A partir desse levantamento, o governo poderia negociar com as construtoras.
Na semana passada o ministro Guido Mantega (Fazenda) informou que o governo quer usar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões do patrimônio líquido do FGTS para a compra de casas populares. Ele não deu mais detalhes da medida.
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Multa do FGTS pode subsidiar casa popular; especialista critica
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Subsídio do FGTS pode inflacionar casa popular
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O subsídio de até R$ 15 bilhões que pode ser dado pelo governo com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra de imóveis por famílias de baixa renda pode inflacionar os preços das casas populares.
O alerta é do presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Avelino, que lembra que os preços no mercado imobiliário são formados mais a partir da oferta e da demanda do que pelos custos de construção.
Ele acredita que a liberação de R$ 15 bilhões para subsidiar até dois terços do imóvel para famílias de renda com até cinco salários mínimos deverá gerar um grande aumento da procura por casas populares, já que o interessado em comprar uma casa de R$ 30 mil, por exemplo, terá que desembolsar apenas R$ 10 mil --os outros R$ 20 mil virão do FGTS.
"Minha preocupação é que hoje uma casa que sai por R$ 30 mil passe a custar R$ 60 mil com o aumento da procura", disse. "Aí o subsídio do FGTS acabará sendo mamado pelas construtoras ao invés de beneficiar os mais pobres."
O especialista afirma que, como o governo também deverá antecipar dinheiro para as construtoras levantarem essas casas, tem poder de barganha para negociar preços.
Segundo Avelino, o governo precisa, entretanto, começar a monitorar o mercado, entrar em contato com imobiliários e levantar os custos atuais das casas em diferentes cidades. A partir desse levantamento, o governo poderia negociar com as construtoras.
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