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04/12/2006
-
16h57
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu que o aumento do salário mínimo de R$ 350 para R$ 367 poderá resultar em dificuldade de aprovação no Congresso Nacional, mas que esse reajuste cumpre a regra vigente.
"O governo está sustentando a regra. O que interessa é o aumento real. (...) A regra garante o [aumento] do PIB per capita. R$ 367 é exatamente o compromisso que o governo tinha assumido. Saiu R$ 375 quando você tinha uma [expectativa de] inflação mais alta e um PIB [Produto Interno Bruto] maior. Ficou difícil voltar, mas eu sustento que o certo é cumprirmos a regra", disse.
Ele lembrou, no entanto, que ainda não há uma decisão tomada sobre o assunto.
Quando o Executivo enviou a proposta orçamentária para o Congresso Nacional, em agosto, o salário mínimo previsto era R$ 375, o equivalente a um reajuste de 7,14%. No entanto, com as previsões de inflação e PIB menores que a previstas em meados do ano, o governo começou a falar em um reajuste menor, de 4,86%, para R$ 367.
Para este ano, o governo falava em um crescimento de 4,5%. Na última avaliação dos técnicos do Ministério da Fazenda, a expectativa caiu para 3,2%.
O reajuste do salário mínimo leva em conta a inflação medida pelo INPC (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e a variação do PIB per capita. No entanto, em anos anteriores o governo deu reajustes acima dessa regra.
Para o ministro, em anos anteriores o aumento já foi "considerável" e houve o aumento do poder aquisitivo. Na avaliação do ministro, esse aumento foi maior entre as famílias de renda mais baixa, já que a inflação nessa camada da população está menor do que a média nacional.
As centrais sindicais defendem um mínimo de R$ 420, o que daria um reajuste de 20%.
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Mantega prevê dificuldade para aprovar mínimo de R$ 367 no Congresso
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu que o aumento do salário mínimo de R$ 350 para R$ 367 poderá resultar em dificuldade de aprovação no Congresso Nacional, mas que esse reajuste cumpre a regra vigente.
"O governo está sustentando a regra. O que interessa é o aumento real. (...) A regra garante o [aumento] do PIB per capita. R$ 367 é exatamente o compromisso que o governo tinha assumido. Saiu R$ 375 quando você tinha uma [expectativa de] inflação mais alta e um PIB [Produto Interno Bruto] maior. Ficou difícil voltar, mas eu sustento que o certo é cumprirmos a regra", disse.
Ele lembrou, no entanto, que ainda não há uma decisão tomada sobre o assunto.
Quando o Executivo enviou a proposta orçamentária para o Congresso Nacional, em agosto, o salário mínimo previsto era R$ 375, o equivalente a um reajuste de 7,14%. No entanto, com as previsões de inflação e PIB menores que a previstas em meados do ano, o governo começou a falar em um reajuste menor, de 4,86%, para R$ 367.
Para este ano, o governo falava em um crescimento de 4,5%. Na última avaliação dos técnicos do Ministério da Fazenda, a expectativa caiu para 3,2%.
O reajuste do salário mínimo leva em conta a inflação medida pelo INPC (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e a variação do PIB per capita. No entanto, em anos anteriores o governo deu reajustes acima dessa regra.
Para o ministro, em anos anteriores o aumento já foi "considerável" e houve o aumento do poder aquisitivo. Na avaliação do ministro, esse aumento foi maior entre as famílias de renda mais baixa, já que a inflação nessa camada da população está menor do que a média nacional.
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