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27/12/2006 - 15h27

Para Força Sindical, proposta de Mantega para mínimo foi um "atraso"

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A defesa que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez de um salário mínimo de R$ 367 foi considerada um "atraso" pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. "Acho que nós ganhamos no debate. O ministro Guido Mantega representa o atraso", disse ele.

Nas discussões sobre o mínimo, Mantega defendia um reajuste menor para garantir mais medidas no pacote tributário e fiscal que deve ser apresentado em janeiro. A posição que prevaleceu foi a de elevar o mínimo de R$ 350 para R$ 380.

Para o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o reajuste maior do que o defendido pela equipe econômica do não significa que o governo deixará de tomar medidas nas áreas tributária e fiscal. "Nós não estamos trocando o reajuste do salário mínimo por medidas para o desenvolvimento econômico", frisou.

O pacote que deve sair no próximo mês terá como objetivo impulsionar o crescimento para tentar atingir a taxa desejada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) ao ano.

Marinho não quis comentar a suposta derrota do ministro Mantega na questão. Para ele, era natural que a equipe econômica defendesse um reajuste menor. "Se o governo aceitasse, as centrais não aceitariam mais os R$ 380. Você não pode dar publicidade no que você pode efetivamente fechar. Para contribuir com a negociação, ele tinha que puxar para baixo", explicou o ministro do Trabalho.

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