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08/01/2007
-
18h47
da Folha Online
Apesar da forte alta de preços, abastecer com álcool continua a ser mais vantajoso que usar a gasolina para os donos de carros bicombustíveis de 18 Estados e do Distrito Federal.
O álcool é a melhor opção sempre que custar menos que 70% da gasolina. De acordo com dados divulgados hoje pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), na semana passada isso só não aconteceu em 8 Estados brasileiros: Amapá, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe.
O Amapá, onde o litro do álcool custa em média 89% da gasolina, é o Estado em que é menos recomendável abastecer com o combustível a base de cana-de-açúcar.
Já São Paulo é onde se ganha mais com o álcool. No Estado, o litro do álcool custa em média 1,321, ou apenas 55% do pago pela gasolina (R$ 2,402 na média).
Na semana passada, o álcool subiu em média 2,65% para o consumidor brasileiro, passando de R$ 1,506 para R$ 1,546, segundo a ANP. No Estado de São Paulo, o litro avançou 5,5%, para R$ 1,321.
Já nas usinas do Estado de São Paulo, o litro do álcool hidratado subiu 2,97% na semana passada, após ter avançado 4,6% nos sete dias anteriores, de acordo com o Cepea.
Variação de preços
Dependendo do Estado, o preço do álcool no Brasil chega a variar 63%. Segundo a ANP, o litro mais barato é encontrado em São Paulo, onde sai em média por R$ 1,321. Já o valor mais caro foi encontrado no Amapá (2,154).
A variação de preços máxima da gasolina, de 28%, foi encontrada entre os Estados do Piauí (R$ 2,291) e Mato Grosso (R$ 2,933).
Marta Cristina Marjotta-Maistro, pesquisadora do Cepea, explica que o preço do álcool apresenta variações bem maiores do que a gasolina devido aos diferentes custos de produção e comercialização de cada região.
Ela lembrou que o principal Estado produtor brasileiro é São Paulo, onde foi registrado o menor preço médio por litro, porque o custo de produção é menor.
Os Estados do Nordeste também produzem o combustível, mas a produtividade é menor devido ao clima.
Já os Estados distantes das zonas produtoras têm que arcar com o custo de transporte do combustível.
A produção de gasolina, por sua vez, está dividida principalmente entre as diversas refinarias que a Petrobras possui no país. Além disso, o local onde o petróleo é extraído não tem influência nos preços cobrados das refinarias.
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Apesar de alta, álcool é mais vantajoso que gasolina em 18 Estados e DF
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Apesar da forte alta de preços, abastecer com álcool continua a ser mais vantajoso que usar a gasolina para os donos de carros bicombustíveis de 18 Estados e do Distrito Federal.
O álcool é a melhor opção sempre que custar menos que 70% da gasolina. De acordo com dados divulgados hoje pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), na semana passada isso só não aconteceu em 8 Estados brasileiros: Amapá, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe.
O Amapá, onde o litro do álcool custa em média 89% da gasolina, é o Estado em que é menos recomendável abastecer com o combustível a base de cana-de-açúcar.
Já São Paulo é onde se ganha mais com o álcool. No Estado, o litro do álcool custa em média 1,321, ou apenas 55% do pago pela gasolina (R$ 2,402 na média).
Na semana passada, o álcool subiu em média 2,65% para o consumidor brasileiro, passando de R$ 1,506 para R$ 1,546, segundo a ANP. No Estado de São Paulo, o litro avançou 5,5%, para R$ 1,321.
Já nas usinas do Estado de São Paulo, o litro do álcool hidratado subiu 2,97% na semana passada, após ter avançado 4,6% nos sete dias anteriores, de acordo com o Cepea.
Variação de preços
Dependendo do Estado, o preço do álcool no Brasil chega a variar 63%. Segundo a ANP, o litro mais barato é encontrado em São Paulo, onde sai em média por R$ 1,321. Já o valor mais caro foi encontrado no Amapá (2,154).
A variação de preços máxima da gasolina, de 28%, foi encontrada entre os Estados do Piauí (R$ 2,291) e Mato Grosso (R$ 2,933).
Marta Cristina Marjotta-Maistro, pesquisadora do Cepea, explica que o preço do álcool apresenta variações bem maiores do que a gasolina devido aos diferentes custos de produção e comercialização de cada região.
Ela lembrou que o principal Estado produtor brasileiro é São Paulo, onde foi registrado o menor preço médio por litro, porque o custo de produção é menor.
Os Estados do Nordeste também produzem o combustível, mas a produtividade é menor devido ao clima.
Já os Estados distantes das zonas produtoras têm que arcar com o custo de transporte do combustível.
A produção de gasolina, por sua vez, está dividida principalmente entre as diversas refinarias que a Petrobras possui no país. Além disso, o local onde o petróleo é extraído não tem influência nos preços cobrados das refinarias.
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