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09/01/2007 - 15h10

Bovespa cai 3% com petróleo; risco sobe com Venezuela

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DENYSE GODOY
da Folha Online

A queda dos preços do petróleo no mercado internacional faz a Bovespa sofrer nesta nesta terça-feira. Às 14h51, ela caía 3,17%, aos 41.483 pontos; na mínima do dia, chegou aos 41.437 pontos.

O barril de petróleo em Nova York estava cotado a US$ 54,50, com baixa de 2,91%, mas já recuou até US$ 53 hoje por causa do inverno menos rigoroso nos Estados Unidos e da expectativa de aumento dos estoques do país. Assim, as ações preferenciais da Petrobras, que estão entre as mais negociadas do pregão, perdiam 3,73%, negociadas a R$ 44,85. As ordinárias tinham desvalorização de 3,11%, a R$ 49,70.

O dia estava negativo em Wall Street também. A Bolsa de Nova York recuava 0,38%, para 12.375,74 pontos devido à baixa dos papéis de empresas de energia, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) tinha queda de 0,11%, aos 2.435,48 pontos.

A agenda fraca de indicadores econômicos deixa os investidores mais cautelosos e pode provocar alguma volatilidade. De dado importante, somente as vendas do setor varejista, que saem na sexta-feira. A previsão dos economistas é de que tenham crescido 0,7% em dezembro.

A partir dos números divulgados, os analistas buscam fazer previsões mais firmes a respeito da inflação americana e do rumo dos juros nos Estados Unidos. Havia a aposta em uma redução da taxa --atualmente, em 5,25% ao ano-- ainda no primeiro semestre de 2006, mas tal possibilidade parece estar ficando mais longe.

"O comportamento dos preços das commodities e o andamento da economia americana devem continuar determinando a trajetória dos mercados brasileiros", disse a AGK Corretora em relatório distribuído a clientes pela manhã.

Câmbio

O dólar comercial tinha alta de 0,09%, vendido a R$ 2,153. O paralelo ficava estável em R$ 2,38 e o turismo se mantinha em R$ 2,26.

O risco-país subia 2,55%, para 201 pontos. Essa elevação, segundo analistas, reflete em parte o descontentamento dos investidores diante da decisão de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, de nacionalizar os setores de energia e telecomunicações do país. A medida, em um primeiro momento, acaba atingindo a percepção de risco dos países emergentes de forma geral. No entanto, como o governo brasileiro já demonstrou que não tem intenção de tomar atitudes como essa, os seus efeitos devem ser limitados.

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