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09/01/2007
-
16h21
da Folha Online
O preço do petróleo reagiu e voltou a recuperar terreno, depois de atingir seu menor patamar desde 2005 nesta terça-feira.
Às 15h39 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em fevereiro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 55,93, baixa de 0,28%. Pouco antes, chegou a registrar baixa de 3,94%, sendo negociado a US$ 53,88 --menor preço desde junho de 2005.
Os investidores aproveitaram os preços baixos, mas a expectativa é de que as temperaturas amenas nos EUA continuem e que os estoques de petróleo no país apresentem aumento no relatório semanal do Departamento de Energia, que deve ser divulgado amanhã.
O preço da commodity vem caindo desde a semana passada, devido às temperaturas incomuns para esta época do ano nos EUA: no Central Park, em Nova York, a temperatura chegou ontem, por volta das 16h (em Brasília), a cerca de 22,2ºC.
Foi a maior temperatura registrada na região do parque para um mês de janeiro desde que a medição começou a ser feita, no final do século 19, segundo o National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA). A mesma temperatura foi atingida na área no dia 26 de janeiro de 1950.
As altas temperaturas para um mês de janeiro na região nordeste dos EUA (onde os invernos são normalmente rigorosos) reduziram a demanda por combustível para calefação, o que, por sua vez, se refletiu em menor pressão sobre as cotações de petróleo.
O meteorologista do National Weather Service John Murray disse ao diário americano "The New York Times" que o clima ameno na região nordeste no país --conhecida como "Nova Inglaterra", que costuma registrar fortes nevascas nessa época do ano--, se deve a uma massa de ar de tipo tropical. "As massas de ar frio no Canadá ficaram por lá", disse Murray.
Na semana passada, o Departamento de Energia dos EUA divulgou uma queda de 1,3 milhão de barris no estoque de petróleo, mas as reservas de produtos destilados aumentaram em 2 milhões, e as de gasolina, em 5,6 milhões de barris.
Amanhã deve ser divulgado o novo relatório do departamento e a expectativa dos analistas é de um novo aumento de estoques, o que deve causar mais quedas no preço da commodity.
O preço do petróleo chegou a atingir US$ 57 ontem, segundo analistas, devido a correções de posições dos investidores e ao anúncio do bloqueio de fornecimento de petróleo da Rússia através do trecho do oleoduto Druzhba que passa por Belarus.
Em novembro do ano passado, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduziu a produção de seus países-membros em 1,2 milhão de barris e, no mês passado, determinou a redução em mais 500 mil barris da produção a partir de 1º de fevereiro.
Após o anúncio do corte em fevereiro, feito no mês passado, o preço do barril chegou a ganhar algum fôlego e conseguiu manter-se perto dos US$ 63 no final de 2006. na semana passada, no entanto, as cotações voltaram a cair.
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Os investidores aproveitaram os preços baixos, mas a expectativa é de que as temperaturas amenas nos EUA continuem e que os estoques de petróleo no país apresentem aumento no relatório semanal do Departamento de Energia, que deve ser divulgado amanhã.
O preço da commodity vem caindo desde a semana passada, devido às temperaturas incomuns para esta época do ano nos EUA: no Central Park, em Nova York, a temperatura chegou ontem, por volta das 16h (em Brasília), a cerca de 22,2ºC.
Foi a maior temperatura registrada na região do parque para um mês de janeiro desde que a medição começou a ser feita, no final do século 19, segundo o National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA). A mesma temperatura foi atingida na área no dia 26 de janeiro de 1950.
As altas temperaturas para um mês de janeiro na região nordeste dos EUA (onde os invernos são normalmente rigorosos) reduziram a demanda por combustível para calefação, o que, por sua vez, se refletiu em menor pressão sobre as cotações de petróleo.
O meteorologista do National Weather Service John Murray disse ao diário americano "The New York Times" que o clima ameno na região nordeste no país --conhecida como "Nova Inglaterra", que costuma registrar fortes nevascas nessa época do ano--, se deve a uma massa de ar de tipo tropical. "As massas de ar frio no Canadá ficaram por lá", disse Murray.
Na semana passada, o Departamento de Energia dos EUA divulgou uma queda de 1,3 milhão de barris no estoque de petróleo, mas as reservas de produtos destilados aumentaram em 2 milhões, e as de gasolina, em 5,6 milhões de barris.
Amanhã deve ser divulgado o novo relatório do departamento e a expectativa dos analistas é de um novo aumento de estoques, o que deve causar mais quedas no preço da commodity.
O preço do petróleo chegou a atingir US$ 57 ontem, segundo analistas, devido a correções de posições dos investidores e ao anúncio do bloqueio de fornecimento de petróleo da Rússia através do trecho do oleoduto Druzhba que passa por Belarus.
Em novembro do ano passado, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) reduziu a produção de seus países-membros em 1,2 milhão de barris e, no mês passado, determinou a redução em mais 500 mil barris da produção a partir de 1º de fevereiro.
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