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11/01/2007
-
12h17
da Folha Online
A economia da Alemanha teve crescimento de 2,5% em 2006, maior resultado desde 2000, quando o crescimento foi de 3,5%, informou nesta quinta-feira o Destatis (o Escritório Federal de Estatísticas do país).
Segundo o órgão do governo alemão, o bom desempenho do país se deveu ao aumento da demanda doméstica e na criação de empregos e nos gastos das empresas.
A realização, no país, da Copa do Mundo, que ajudou a aumentar as receitas do setor de turismo, e os incentivos fiscais foram outros fatores que ajudaram a impulsionar a economia alemã, disse o Destatis em um comunicado.
Segundo analistas, 2006 foi também o ano em que a economia alemã deixou de depender apenas das exportações para obter crescimento econômico e passou a contar com um mercado interno em crescimento.
O escritório não ofereceu previsões de crescimento para este ano, mas a expectativa é de que o dado pode não conseguir se repetir devido ao cenário de uma possível desaceleração econômica nos EUA e de alta do euro, o que pode afetar as exportações.
Além disso, o BCE (Banco Central Europeu) pode elevar mais as taxas de juros da zona do euro devido ao crescimento no bloco econômico europeu, a fim de conter pressões inflacionárias.
As expectativas de aumentos expressivos nas exportações para países asiáticos, em particular a China, no entanto, são positivas.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê um crescimento de 1,5% na economia da Alemanha neste ano.
O ministro da Economia da Alemanha, Michael Glos, disse que o crescimento registrado em 2006 é um sinal animador para este ano. "Os números são impressionantes, 2006 foi um ano de sucesso para a Alemanha", disse Glos. "Temos razão para olhar adiante com otimismo."
A Alemanha divulgou na semana passada um resultado preliminar sobre o desemprego no país, uma taxa de 8% em novembro, também abaixo do registrado em outubro, 8,1% --e uma queda significativa em relação a novembro de 2005, quando a taxa havia sido de 9,3%.
A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. A União Européia inclui ainda Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia, Letônia, Malta e Chipre.
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Economia da Alemanha tem crescimento de 2,5% em 2006
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A economia da Alemanha teve crescimento de 2,5% em 2006, maior resultado desde 2000, quando o crescimento foi de 3,5%, informou nesta quinta-feira o Destatis (o Escritório Federal de Estatísticas do país).
Segundo o órgão do governo alemão, o bom desempenho do país se deveu ao aumento da demanda doméstica e na criação de empregos e nos gastos das empresas.
A realização, no país, da Copa do Mundo, que ajudou a aumentar as receitas do setor de turismo, e os incentivos fiscais foram outros fatores que ajudaram a impulsionar a economia alemã, disse o Destatis em um comunicado.
Segundo analistas, 2006 foi também o ano em que a economia alemã deixou de depender apenas das exportações para obter crescimento econômico e passou a contar com um mercado interno em crescimento.
O escritório não ofereceu previsões de crescimento para este ano, mas a expectativa é de que o dado pode não conseguir se repetir devido ao cenário de uma possível desaceleração econômica nos EUA e de alta do euro, o que pode afetar as exportações.
Além disso, o BCE (Banco Central Europeu) pode elevar mais as taxas de juros da zona do euro devido ao crescimento no bloco econômico europeu, a fim de conter pressões inflacionárias.
As expectativas de aumentos expressivos nas exportações para países asiáticos, em particular a China, no entanto, são positivas.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê um crescimento de 1,5% na economia da Alemanha neste ano.
O ministro da Economia da Alemanha, Michael Glos, disse que o crescimento registrado em 2006 é um sinal animador para este ano. "Os números são impressionantes, 2006 foi um ano de sucesso para a Alemanha", disse Glos. "Temos razão para olhar adiante com otimismo."
A Alemanha divulgou na semana passada um resultado preliminar sobre o desemprego no país, uma taxa de 8% em novembro, também abaixo do registrado em outubro, 8,1% --e uma queda significativa em relação a novembro de 2005, quando a taxa havia sido de 9,3%.
A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. A União Européia inclui ainda Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia, Letônia, Malta e Chipre.
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