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17/01/2007
-
11h49
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A aplicação de parte do saldo das contas do FGTS em obras de infra-estrutura é considerada pelo governo um investimento "muito mais seguro e muito mais garantido" do que os empréstimos feitos pelo fundo para habitação e saneamento. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) apóia o projeto desde que haja garantias de gestão e contrapartidas das empresas que levarem o dinheiro.
"É verdade [que o risco existe]. Mas entendemos que é um risco extremamente diluído, diminuto. A avaliação que a gente tem é que as operações que nós vamos fazer são mais seguras que as que a gente tem hoje", disse o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado.
Segundo ele, serão criados mecanismos para reduzir o risco, como um limite de 30% para a participação máxima do fundo em cada um dos empreendimentos financiados. Os outros 70% terão de vir de investidores privados. Furtado disse que há um acordo entre os conselheiros para que a regulamentação que ainda será publicada inclua essa trava.
Além disso, argumenta que os R$ 5 bilhões representam uma pequena parcela do superávit já acumulado e que, se o FGTS precisar de dinheiro para indenizações, poderá vender os créditos das obras financiadas para outros investidores no mercado financeiro.
O Conselho Curador também vai exigir que os projetos sejam submetidos a uma agência internacional de avaliação de risco e obtenham uma nota elevada. Sem isso, não terão direito ao financiamento.
"A gente precisa experimentar instrumentos de mercado porque não sabemos como ficará a aplicação em títulos públicos. De repente não vai valer a pena [por causa da redução nos juros]", explica Furtado.
CUT
O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, acredita que o risco para o trabalhador valerá a pena se houver um acompanhamento detalhado dos projetos e a exigência de que as empresas financiadas gerem emprego, dêem participação ao trabalhador nas decisões de investimento e respeitem as negociações sindicais.
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A aplicação de parte do saldo das contas do FGTS em obras de infra-estrutura é considerada pelo governo um investimento "muito mais seguro e muito mais garantido" do que os empréstimos feitos pelo fundo para habitação e saneamento. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) apóia o projeto desde que haja garantias de gestão e contrapartidas das empresas que levarem o dinheiro.
"É verdade [que o risco existe]. Mas entendemos que é um risco extremamente diluído, diminuto. A avaliação que a gente tem é que as operações que nós vamos fazer são mais seguras que as que a gente tem hoje", disse o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado.
Segundo ele, serão criados mecanismos para reduzir o risco, como um limite de 30% para a participação máxima do fundo em cada um dos empreendimentos financiados. Os outros 70% terão de vir de investidores privados. Furtado disse que há um acordo entre os conselheiros para que a regulamentação que ainda será publicada inclua essa trava.
Além disso, argumenta que os R$ 5 bilhões representam uma pequena parcela do superávit já acumulado e que, se o FGTS precisar de dinheiro para indenizações, poderá vender os créditos das obras financiadas para outros investidores no mercado financeiro.
O Conselho Curador também vai exigir que os projetos sejam submetidos a uma agência internacional de avaliação de risco e obtenham uma nota elevada. Sem isso, não terão direito ao financiamento.
"A gente precisa experimentar instrumentos de mercado porque não sabemos como ficará a aplicação em títulos públicos. De repente não vai valer a pena [por causa da redução nos juros]", explica Furtado.
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O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, acredita que o risco para o trabalhador valerá a pena se houver um acompanhamento detalhado dos projetos e a exigência de que as empresas financiadas gerem emprego, dêem participação ao trabalhador nas decisões de investimento e respeitem as negociações sindicais.
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