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30/01/2007
-
08h59
da Folha Online
O lucro da Gol, segunda maior companhia aérea do Brasil, teve forte crescimento apesar da queda de um Boeing e do aumento de custos com o caos nos aeroportos observado desde o final do ano passado.
Pelos padrões contábeis brasileiros, a Gol teve lucro líquido de R$ 193 milhões no quatro trimestre do ano passado, quando a crise no sistema de controle de vôos brasileiros atingiu seu ápice. O resultado representa um crescimento de 27,7% sobre o mesmo período de 2005.
Nos 12 meses de 2006, a Gol teve um lucro de R$ 684 milhões, o que representa um crescimento de 61,2% sobre 2005.
A Gol admite que o caos nos aeroportos teve impacto sobre seu balanço, mas não cita a queda do Boeing que fazia o vôo 1907 ocorrida há quatro meses e que causou a morte de 154 pessoas.
A estimativa é de que a receita tenha registrado queda de R$ 150 milhões e os custos tenham crescido R$ 41 milhões devido ao cancelamento de vôos e à perda de passageiros.
A receita operacional líquida, entretanto, teve um crescimento de 23,2% no quarto trimestre e atingiu R$ 1,012 bilhão. Já os custos e despesas operacionais avançaram 42,7%, para R$ 951,62 milhões.
O resultado operacional da empresa teve uma queda de 60,9%, para R$ 60,4 milhões, mas foi compensado pelo aumento do resultado financeiro líquido (positivo em R$ 156,2 milhões) e pelo resultado não-operacional (R$ 22,953 milhões).
Entre os motivos para a queda do resultado operacional, a Gol cita uma diminuição de 30% no número de passagens vendidas em dezembro --tradicionalmente um mês de pico do tráfego aéreo-- na comparação com novembro.
A empresa espera, no entanto, ter menores custos com o caos nos aeroportos no primeiro trimestre e também recuperar a taxa de ocupação das aeronaves, que deve chegar a 72%, segundo a Gol.
As reclamações de passageiros aumentaram 18,3% em dezembro, mas já retomaram ao patamar normal em janeiro, informou a empresa.
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Lucro da Gol cresce apesar de queda de Boeing e caos nos aeroportos
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O lucro da Gol, segunda maior companhia aérea do Brasil, teve forte crescimento apesar da queda de um Boeing e do aumento de custos com o caos nos aeroportos observado desde o final do ano passado.
Pelos padrões contábeis brasileiros, a Gol teve lucro líquido de R$ 193 milhões no quatro trimestre do ano passado, quando a crise no sistema de controle de vôos brasileiros atingiu seu ápice. O resultado representa um crescimento de 27,7% sobre o mesmo período de 2005.
Nos 12 meses de 2006, a Gol teve um lucro de R$ 684 milhões, o que representa um crescimento de 61,2% sobre 2005.
A Gol admite que o caos nos aeroportos teve impacto sobre seu balanço, mas não cita a queda do Boeing que fazia o vôo 1907 ocorrida há quatro meses e que causou a morte de 154 pessoas.
A estimativa é de que a receita tenha registrado queda de R$ 150 milhões e os custos tenham crescido R$ 41 milhões devido ao cancelamento de vôos e à perda de passageiros.
A receita operacional líquida, entretanto, teve um crescimento de 23,2% no quarto trimestre e atingiu R$ 1,012 bilhão. Já os custos e despesas operacionais avançaram 42,7%, para R$ 951,62 milhões.
O resultado operacional da empresa teve uma queda de 60,9%, para R$ 60,4 milhões, mas foi compensado pelo aumento do resultado financeiro líquido (positivo em R$ 156,2 milhões) e pelo resultado não-operacional (R$ 22,953 milhões).
Entre os motivos para a queda do resultado operacional, a Gol cita uma diminuição de 30% no número de passagens vendidas em dezembro --tradicionalmente um mês de pico do tráfego aéreo-- na comparação com novembro.
A empresa espera, no entanto, ter menores custos com o caos nos aeroportos no primeiro trimestre e também recuperar a taxa de ocupação das aeronaves, que deve chegar a 72%, segundo a Gol.
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