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07/02/2007
-
14h00
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A entrada da Telefônica no mercado de TV por assinatura tem como objetivo popularizar o serviço e oferecer aos clientes da empresa pacotes de serviços completos. A informação é do presidente do grupo no Brasil, Antonio Carlos Valente.
"A nossa proposta é procurar diversificar, ter produtos para todas as camadas", afirmou o executivo, que defende o modelo adotado pela Telefônica no Peru, onde a "flexibilidade" do usuário para montar o pacote de serviços de acordo com a sua conveniência resulta também em ganho de preço.
"No Brasil, a televisão paga se desenvolveu muito pouco", disse, referindo-se ao fato de que os números dos serviços de telefonia móvel (100 milhões) e fixa (cerca de 40 milhões) superam de longe os 4,6 milhões de assinantes do serviço de TV paga.
Ele destacou que o esforço feito por cada um dos grupos empresariais foi "completamente distinto" no Brasil: as empresas de telefonia fixa têm uma "expertise" de ofertar serviços a todos os segmentos sociais, o que não aconteceu com o serviço de TV por assinatura, voltado basicamente para a classe A.
Segundo Valente, existe um desejo do mercado pela oferta combinada de serviços (fixo, móvel, banda larga, TV), e o grupo Telefônica observa esse comportamento com cuidado.
Esse interesse da empresa pela TV paga não diminui a importância do serviço de telefonia fixa para o grupo, segundo Valente. Ele explicou que ainda existe uma "excelente oportunidade na telefonia fixa", apesar da forte concorrência de serviços como celular e VoIP. O caminho, de acordo com o executivo, é oferecer ao mercado serviços mais adequados ao perfil de consumo, como é o caso linhas telefônicas econômicas.
Autorização
A Telefônica tenta desde o ano passado entrar formalmente nesse mercado de televisão por assinatura. A empresa pediu em meados de 2006 uma licença para o serviço via DTH (por satélite), mas ainda não obteve resposta do órgão regulador.
Enquanto aguarda essa liberação, a empresa decidiu associar-se à DTHI (ou Astralsat) como alternativa para oferecer o serviço em algumas localidades, o que também está sendo acompanhado pela agência.
"Temos apresentado as informações que a Anatel tem nos solicitado. Uma vez que a Anatel esteja convencida de que todas as informações que foram fornecidas são as informações adequadas, a gente deve obter a licença que a gente está pleiteando", disse, confiante em um desfecho positivo, o executivo, que foi diretor do órgão regulador até 2004.
Os críticos à entrada das teles no mercado de TV paga alegam que esse movimento do mercado levaria a uma concentração da infra-estrutura nas mãos dessas empresas concessionárias de telefonia fixa, principalmente para a oferta de serviços de acesso à internet em banda larga, o que prejudicaria a concorrência.
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Telefônica diz que entra no mercado de TV paga para popularizar serviço
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da Folha Online, em Brasília
A entrada da Telefônica no mercado de TV por assinatura tem como objetivo popularizar o serviço e oferecer aos clientes da empresa pacotes de serviços completos. A informação é do presidente do grupo no Brasil, Antonio Carlos Valente.
"A nossa proposta é procurar diversificar, ter produtos para todas as camadas", afirmou o executivo, que defende o modelo adotado pela Telefônica no Peru, onde a "flexibilidade" do usuário para montar o pacote de serviços de acordo com a sua conveniência resulta também em ganho de preço.
"No Brasil, a televisão paga se desenvolveu muito pouco", disse, referindo-se ao fato de que os números dos serviços de telefonia móvel (100 milhões) e fixa (cerca de 40 milhões) superam de longe os 4,6 milhões de assinantes do serviço de TV paga.
Ele destacou que o esforço feito por cada um dos grupos empresariais foi "completamente distinto" no Brasil: as empresas de telefonia fixa têm uma "expertise" de ofertar serviços a todos os segmentos sociais, o que não aconteceu com o serviço de TV por assinatura, voltado basicamente para a classe A.
Segundo Valente, existe um desejo do mercado pela oferta combinada de serviços (fixo, móvel, banda larga, TV), e o grupo Telefônica observa esse comportamento com cuidado.
Esse interesse da empresa pela TV paga não diminui a importância do serviço de telefonia fixa para o grupo, segundo Valente. Ele explicou que ainda existe uma "excelente oportunidade na telefonia fixa", apesar da forte concorrência de serviços como celular e VoIP. O caminho, de acordo com o executivo, é oferecer ao mercado serviços mais adequados ao perfil de consumo, como é o caso linhas telefônicas econômicas.
Autorização
A Telefônica tenta desde o ano passado entrar formalmente nesse mercado de televisão por assinatura. A empresa pediu em meados de 2006 uma licença para o serviço via DTH (por satélite), mas ainda não obteve resposta do órgão regulador.
Enquanto aguarda essa liberação, a empresa decidiu associar-se à DTHI (ou Astralsat) como alternativa para oferecer o serviço em algumas localidades, o que também está sendo acompanhado pela agência.
"Temos apresentado as informações que a Anatel tem nos solicitado. Uma vez que a Anatel esteja convencida de que todas as informações que foram fornecidas são as informações adequadas, a gente deve obter a licença que a gente está pleiteando", disse, confiante em um desfecho positivo, o executivo, que foi diretor do órgão regulador até 2004.
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