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28/02/2007
-
10h49
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A economia feita pelo setor público (União, Estados, municípios e estatais) para o pagamento de juros em janeiro totalizou R$ 13,457 bilhões, mais de quatro vezes o registrado no mesmo mês do a no passado (R$ 3,066 bilhões). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o chamado superávit primário foi de R$ 100,535 bilhões, o equivalente a 4,79% do PIB (Produto Interno Bruto).
A meta de superávit primário para este ano é, assim como no ano passado, de 4,25% do PIB. No entanto, o governo poderá abater desse resultado os investimentos feitos em obras de infra-estrutura consideradas prioritárias até o limite de R$ 11,6 bilhões (0,5% do PIB). Em 2006, a economia feita pelo governo foi de 4,32%.
O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) colaborou com R$ 11,805 bilhões para o superávit realizado no mês passado, principalmente pelo aumento de receitas. O superávit dos governos regionais foi de R$ 3,813 bilhões. Já as estatais tiveram um déficit de R$ 2,161 bilhões.
No mesmo período, o pagamento de juros somou R$ 13,927 bilhões, uma queda de 22,3% sobre o registrado no mesmo mês de 2006.
Essa despesa começa a apresenta queda porque o efeito do processo de redução das taxas de juros, iniciado em setembro de 2005, passa a ser maior sobre o estoque da dívida. Com a Selic menor, a tendência é que os encargos continuem em queda. A taxa básica da economia está em 13% ao ano e ela remunera quase metade dos títulos da dívida.
A diferença entre o total arrecadado e os gastos com juros é o déficit nominal, que ficou em R$ 470 milhões em janeiro.
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A economia feita pelo setor público (União, Estados, municípios e estatais) para o pagamento de juros em janeiro totalizou R$ 13,457 bilhões, mais de quatro vezes o registrado no mesmo mês do a no passado (R$ 3,066 bilhões). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o chamado superávit primário foi de R$ 100,535 bilhões, o equivalente a 4,79% do PIB (Produto Interno Bruto).
A meta de superávit primário para este ano é, assim como no ano passado, de 4,25% do PIB. No entanto, o governo poderá abater desse resultado os investimentos feitos em obras de infra-estrutura consideradas prioritárias até o limite de R$ 11,6 bilhões (0,5% do PIB). Em 2006, a economia feita pelo governo foi de 4,32%.
O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) colaborou com R$ 11,805 bilhões para o superávit realizado no mês passado, principalmente pelo aumento de receitas. O superávit dos governos regionais foi de R$ 3,813 bilhões. Já as estatais tiveram um déficit de R$ 2,161 bilhões.
No mesmo período, o pagamento de juros somou R$ 13,927 bilhões, uma queda de 22,3% sobre o registrado no mesmo mês de 2006.
Essa despesa começa a apresenta queda porque o efeito do processo de redução das taxas de juros, iniciado em setembro de 2005, passa a ser maior sobre o estoque da dívida. Com a Selic menor, a tendência é que os encargos continuem em queda. A taxa básica da economia está em 13% ao ano e ela remunera quase metade dos títulos da dívida.
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