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28/02/2007
-
11h07
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A dívida líquida do setor público em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) começou o ano em queda. Ela ficou em 49,7% em janeiro. No ano passado, ela fechou em 50%, contra 51,5% em dezembro do ano anterior. Em 2004 era de 51,7% e 57,2% em 2003. Os dados foram divulgados hoje pelo Bano Central.
Em janeiro, a dívida líquida somava R$ 1,067 trilhão.
Contribuíram para essa queda em janeiro o superávit primário de R$ 13,457 bilhões, o crescimento do PIB e o reconhecimento de dívidas. No sentido contrário, tiveram impacto sobre a dívida a paridade de moedas estrangeiras e a apropriação de juros.
Para o final de 2007, a previsão é que essa relação caia para 48,6%.
Essa queda, se concretizada, é importante porque a relação dívida/PIB é um dos indicadores da capacidade de pagamento do país.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou anteriormente que isso irá acontecer mesmo com o aumento do PPI (Programa Piloto de Investimentos) de 0,2% do PIB para 0,5% (R$ 11,6 bilhões).
No PPI entram os projetos considerados prioritários e com retorno econômico. Essas despesas podem ser abatidas do cálculo do superávit primário, o que, na prática, reduz a quantidade de recursos destinada ao pagamento de juros. Caso use todo o PPI, o superávit primário passa de 4,25% para 3,75% do PIB.
Nas projeções do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a relação entre dívida e PIB chegará a 39,7% no final de 2010.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre dívida líquida
Dívida líquida começa o ano em queda para 49,7% do PIB
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da Folha Online, em Brasília
A dívida líquida do setor público em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) começou o ano em queda. Ela ficou em 49,7% em janeiro. No ano passado, ela fechou em 50%, contra 51,5% em dezembro do ano anterior. Em 2004 era de 51,7% e 57,2% em 2003. Os dados foram divulgados hoje pelo Bano Central.
Em janeiro, a dívida líquida somava R$ 1,067 trilhão.
Contribuíram para essa queda em janeiro o superávit primário de R$ 13,457 bilhões, o crescimento do PIB e o reconhecimento de dívidas. No sentido contrário, tiveram impacto sobre a dívida a paridade de moedas estrangeiras e a apropriação de juros.
Para o final de 2007, a previsão é que essa relação caia para 48,6%.
Essa queda, se concretizada, é importante porque a relação dívida/PIB é um dos indicadores da capacidade de pagamento do país.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou anteriormente que isso irá acontecer mesmo com o aumento do PPI (Programa Piloto de Investimentos) de 0,2% do PIB para 0,5% (R$ 11,6 bilhões).
No PPI entram os projetos considerados prioritários e com retorno econômico. Essas despesas podem ser abatidas do cálculo do superávit primário, o que, na prática, reduz a quantidade de recursos destinada ao pagamento de juros. Caso use todo o PPI, o superávit primário passa de 4,25% para 3,75% do PIB.
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