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28/02/2007
-
11h38
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que os mercados financeiros mundiais vivem hoje uma fase de acomodação após a onda de pessimismo verificada ontem.
"A China hoje está um pouco mais normalizada por reações a atos que não se confirmaram do governo chinês. Os mercados do mundo ainda estão em fase de acomodação", disse.
A Bolsa de Xangai caiu ontem 8,8%, a maior baixa em uma década. O resultado aumentou a aversão ao risco e derrubou mercados por todo o mundo. A Bovespa caiu 6,6% e o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York perdeu 3,29%. Hoje a Bolsa de Xangai se recuperou e subiu 3,9%, alimentando altas nos inícios de pregão nas Américas.
Segundo Meirelles, essas oscilações são normais no mercado e o BC estará atento às movimentações.
Ele acrescentou ainda que o Copom leva em conta diversos fatores para tomar a decisão sobre a taxa básica de juros da economia brasileira, e não apenas o humor dos mercados.
Sobre o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que cresceu 2,9% no ano passado, segundo divulgou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Meirelles disse apenas que o resultado ficou dentro das expectativas.
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Meirelles diz que mercados vivem fase de acomodação
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que os mercados financeiros mundiais vivem hoje uma fase de acomodação após a onda de pessimismo verificada ontem.
"A China hoje está um pouco mais normalizada por reações a atos que não se confirmaram do governo chinês. Os mercados do mundo ainda estão em fase de acomodação", disse.
A Bolsa de Xangai caiu ontem 8,8%, a maior baixa em uma década. O resultado aumentou a aversão ao risco e derrubou mercados por todo o mundo. A Bovespa caiu 6,6% e o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York perdeu 3,29%. Hoje a Bolsa de Xangai se recuperou e subiu 3,9%, alimentando altas nos inícios de pregão nas Américas.
Segundo Meirelles, essas oscilações são normais no mercado e o BC estará atento às movimentações.
Ele acrescentou ainda que o Copom leva em conta diversos fatores para tomar a decisão sobre a taxa básica de juros da economia brasileira, e não apenas o humor dos mercados.
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