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15/03/2007
-
09h49
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
As vendas do comércio varejista do país reverteram o resultado negativo de dezembro (-0,2%) e entraram em 2007 com avanço de 1,8% na comparação com o mês anterior (série com ajuste sazonal).
Em relação a janeiro do ano passado, a expansão das vendas chegou a 8,5%, a maior expansão percentual para os meses de janeiro na série iniciada em 2001. Nos últimos 12 meses, a expansão chega a 6,3%.
Segundo Reinaldo Pereira, da Coordenação de Serviços e Comércio, as vendas do varejo seguem em tendência de alta neste ano. "O crédito continua farto, a taxa de juros está caindo, existe uma estabilidade da taxa de câmbio, aumento na massa salarial. A tendência é de crescimento por conta da estabilidade da economia brasileira, mas é preciso esperar para ver se algo acontece", disse.
Ele cita também o efeito do câmbio, que aumenta as importações, e influência de programas governamentais, como o Computador para Todos, para expansão de alguns segmentos.
Segundo o IBGE, todas as categorias de comércio registraram resultados positivos em janeiro. O principal avanço ocorreu no setor de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 17,5%. No mês anterior, a atividade teve queda de 8,4% nessa base de comparação. Na comparação com janeiro de 2006, o segmento respondeu por 40% do avanço de 8,5%, com alta de 24,1%. Segundo Pereira, o setor se beneficiou do aumento da massa salarial, da ampliação da oferta de crédito e de promoções.
O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que tem maior peso no índice e é muito sensível à renda, teve expansão de 1,7% em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o segmento cresceu 4,9%.
As vendas de combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 2,7% em janeiro na comparação com dezembro e as de tecidos, vestuário e calçados cresceram 3,1%.
O volume de vendas em dezembro foi revisado: de um resultado inicial de queda de 0,5%, o índice foi revisto para uma queda menor, de 0,2%.
Em relação a janeiro de 2006, todas as atividades registraram incremento de vendas. O segmento de equipamento e material para escritório, informática e comunicação iniciou o ano com expansão de 13,1% ante o mesmo mês do ano passado. Em 2006, a atividade teve a maior alta percentual entre os segmentos: 30,0%.
Por Estados, as vendas do comércio cresceram em 24 das 27 unidades da federação em relação a janeiro do ano passado. A maior alta (45,6%) ocorreu no Acre, enquanto os resultados mais baixos foram os observados no Piauí e no Mato Grosso, ambos com queda de 0,3%, e no Rio Grande do Norte, com queda de 0,2%.
São Paulo teve uma alta de 5,7% e no Rio de Janeiro a alta foi de 7,3%.
Metodologia
A PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) é realizada mensalmente pelo IBGE em todo o país. Vale ressaltar que, para mensurar o desempenho do setor, o IBGE apura a receita bruta de revenda das empresas varejistas formais com 20 ou mais pessoas ocupadas. Ao todo, são 9 mil informantes em todo o país.
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
As vendas do comércio varejista do país reverteram o resultado negativo de dezembro (-0,2%) e entraram em 2007 com avanço de 1,8% na comparação com o mês anterior (série com ajuste sazonal).
Em relação a janeiro do ano passado, a expansão das vendas chegou a 8,5%, a maior expansão percentual para os meses de janeiro na série iniciada em 2001. Nos últimos 12 meses, a expansão chega a 6,3%.
Segundo Reinaldo Pereira, da Coordenação de Serviços e Comércio, as vendas do varejo seguem em tendência de alta neste ano. "O crédito continua farto, a taxa de juros está caindo, existe uma estabilidade da taxa de câmbio, aumento na massa salarial. A tendência é de crescimento por conta da estabilidade da economia brasileira, mas é preciso esperar para ver se algo acontece", disse.
Ele cita também o efeito do câmbio, que aumenta as importações, e influência de programas governamentais, como o Computador para Todos, para expansão de alguns segmentos.
Segundo o IBGE, todas as categorias de comércio registraram resultados positivos em janeiro. O principal avanço ocorreu no setor de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 17,5%. No mês anterior, a atividade teve queda de 8,4% nessa base de comparação. Na comparação com janeiro de 2006, o segmento respondeu por 40% do avanço de 8,5%, com alta de 24,1%. Segundo Pereira, o setor se beneficiou do aumento da massa salarial, da ampliação da oferta de crédito e de promoções.
O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que tem maior peso no índice e é muito sensível à renda, teve expansão de 1,7% em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o segmento cresceu 4,9%.
As vendas de combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 2,7% em janeiro na comparação com dezembro e as de tecidos, vestuário e calçados cresceram 3,1%.
O volume de vendas em dezembro foi revisado: de um resultado inicial de queda de 0,5%, o índice foi revisto para uma queda menor, de 0,2%.
Em relação a janeiro de 2006, todas as atividades registraram incremento de vendas. O segmento de equipamento e material para escritório, informática e comunicação iniciou o ano com expansão de 13,1% ante o mesmo mês do ano passado. Em 2006, a atividade teve a maior alta percentual entre os segmentos: 30,0%.
Por Estados, as vendas do comércio cresceram em 24 das 27 unidades da federação em relação a janeiro do ano passado. A maior alta (45,6%) ocorreu no Acre, enquanto os resultados mais baixos foram os observados no Piauí e no Mato Grosso, ambos com queda de 0,3%, e no Rio Grande do Norte, com queda de 0,2%.
São Paulo teve uma alta de 5,7% e no Rio de Janeiro a alta foi de 7,3%.
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