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26/03/2007
-
11h19
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A demanda por empréstimos por parte das famílias no início do ano continua puxando o aumento do volume de crédito do sistema financeiro. No mês passado, chegou a R$ 747,589 bilhões, uma elevação de 1,1% na comparação com janeiro e de 21,4% nos últimos 12 meses, de acordo com dados divulgado hoje pelo Banco Central.
Já na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o volume de crédito subiu para 34,6% no mês anterior. Em fevereiro de 2006, estava em 31,6%.
"A evolução das operações de crédito do sistema financeiro em fevereiro continuou vinculada ao desempenho dos empréstimos referenciados em recursos livres, evidenciando, basicamente, a demanda por empréstimos bancários pelas famílias. Os financiamentos relativos ao segmento de pessoas jurídicas, após recuo sazonal em janeiro, registraram expansão tanto das carteiras com recursos domésticos quantos com recursos externos", diz a nota do BC.
Já na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o volume de crédito subiu para 34,6% no mês anterior. Em fevereiro de 2006, estava em 31,6%. Essa é a maior relação desde março de 1006 (34,8%).
No entanto, com a revisão feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas contas nacionais, essa proporção deverá cair. Isso porque foi constatado na nova metodologia que o PIB ficou maior entre 2002 e 2005.
Essa revisão tornará mais difícil para o governo federal alcançar uma relação entre dívida e PIB de 50%. No entanto, para Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC, o mais importante é que essa trajetória de elevação está mantida.
Crédito livre
O estoque de crédito com recursos livres era de R$ 509,7 bilhões (68,2% do total), um crescimento de 1,5% no mês e de 23,4% no acumulado de 12 meses. O aumento foi maior nas operações destinadas a pessoa física: 1,6%. Para as empresas, a retração foi de 1,4%.
Já a parcela correspondente a recursos direcionados --como empréstimos do BNDES e financiamento para o setor habitacional-- somou R$ 237,685 bilhões, um crescimento de 0,3% no mês e de 17,3% em 12 meses.
A maior expansão foi registrada na modalidade voltada para o financiamento habitacional, que cresceu 1,3% no mês passado e 23,1% nos últimos 12 meses. Nas operações para crédito rural, o aumento foi de 0,4% no mês e de 21% em 12 meses.
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da Folha Online, em Brasília
A demanda por empréstimos por parte das famílias no início do ano continua puxando o aumento do volume de crédito do sistema financeiro. No mês passado, chegou a R$ 747,589 bilhões, uma elevação de 1,1% na comparação com janeiro e de 21,4% nos últimos 12 meses, de acordo com dados divulgado hoje pelo Banco Central.
Já na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o volume de crédito subiu para 34,6% no mês anterior. Em fevereiro de 2006, estava em 31,6%.
"A evolução das operações de crédito do sistema financeiro em fevereiro continuou vinculada ao desempenho dos empréstimos referenciados em recursos livres, evidenciando, basicamente, a demanda por empréstimos bancários pelas famílias. Os financiamentos relativos ao segmento de pessoas jurídicas, após recuo sazonal em janeiro, registraram expansão tanto das carteiras com recursos domésticos quantos com recursos externos", diz a nota do BC.
Já na comparação com o PIB (Produto Interno Bruto), o volume de crédito subiu para 34,6% no mês anterior. Em fevereiro de 2006, estava em 31,6%. Essa é a maior relação desde março de 1006 (34,8%).
No entanto, com a revisão feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas contas nacionais, essa proporção deverá cair. Isso porque foi constatado na nova metodologia que o PIB ficou maior entre 2002 e 2005.
Essa revisão tornará mais difícil para o governo federal alcançar uma relação entre dívida e PIB de 50%. No entanto, para Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC, o mais importante é que essa trajetória de elevação está mantida.
Crédito livre
O estoque de crédito com recursos livres era de R$ 509,7 bilhões (68,2% do total), um crescimento de 1,5% no mês e de 23,4% no acumulado de 12 meses. O aumento foi maior nas operações destinadas a pessoa física: 1,6%. Para as empresas, a retração foi de 1,4%.
Já a parcela correspondente a recursos direcionados --como empréstimos do BNDES e financiamento para o setor habitacional-- somou R$ 237,685 bilhões, um crescimento de 0,3% no mês e de 17,3% em 12 meses.
A maior expansão foi registrada na modalidade voltada para o financiamento habitacional, que cresceu 1,3% no mês passado e 23,1% nos últimos 12 meses. Nas operações para crédito rural, o aumento foi de 0,4% no mês e de 21% em 12 meses.
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