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26/03/2007
-
17h25
CLARICE SPITZ
da Folha Online, em Rio
O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, agora coordenador brasileiro da Comissão Interamericana do Etanol, sugeriu nesta segunda-feira (26) a criação de uma secretaria vinculada à Presidência da República para tratar exclusivamente da estratégia de desenvolvimento dos biocombustíveis, sobretudo o álcool. A declaração foi feita durante seminário no BNDES, no Rio, nesta tarde.
Segundo Rodrigues, embora o álcool seja amplamente discutido dentro do governo, o tema ainda necessita de uma articulação maior para estimular o investimento privado. "Hoje são oito ministérios discutindo o etanol [álcool], mas sem plano estratégico", afirmou.
Rodrigues disse que entre os desafios para a ampliação da oferta do álcool estão tornar o combustível uma commodity internacional, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e unificar a tributação.
O ex-ministro negou, durante sua exposição, que o aumento da plantação de cana-de-açúcar vá reduzir a área destinada à agricultura. De acordo com ele, existem hoje 220 milhões de hectares para pastagens, sendo que 90 milhões poderiam ser destinados à agricultura.
Destes 90 milhões, somente 22 milhões seriam usados para o cultivo de cana, enquanto os outros 68 milhões iriam para o de alimentos. "Existe hoje 1,3 vezes mais áreas potenciais para alimentos do que é usado no Brasil", afirmou Rodrigues.
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Especial
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Roberto Rodrigues sugere criação de secretaria para biocombustíveis
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da Folha Online, em Rio
O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, agora coordenador brasileiro da Comissão Interamericana do Etanol, sugeriu nesta segunda-feira (26) a criação de uma secretaria vinculada à Presidência da República para tratar exclusivamente da estratégia de desenvolvimento dos biocombustíveis, sobretudo o álcool. A declaração foi feita durante seminário no BNDES, no Rio, nesta tarde.
Eduardo Knapp/Folha Imagem |
Roberto Rodrigues defendeu a criação de uma secretaria para cuidar dos biocombustíveis |
Rodrigues disse que entre os desafios para a ampliação da oferta do álcool estão tornar o combustível uma commodity internacional, aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e unificar a tributação.
O ex-ministro negou, durante sua exposição, que o aumento da plantação de cana-de-açúcar vá reduzir a área destinada à agricultura. De acordo com ele, existem hoje 220 milhões de hectares para pastagens, sendo que 90 milhões poderiam ser destinados à agricultura.
Destes 90 milhões, somente 22 milhões seriam usados para o cultivo de cana, enquanto os outros 68 milhões iriam para o de alimentos. "Existe hoje 1,3 vezes mais áreas potenciais para alimentos do que é usado no Brasil", afirmou Rodrigues.
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