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11/04/2007
-
12h36
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A mudança na diretoria do Banco Central não irá alterar a condução da política cambial por parte da instituição, segundo afirmou Henrique Meirelles. "A política cambial não é definida pelo diretor de Política Monetária. É definida pela diretoria colegiada dentro de uma política de governo", disse o presidente.
O BC anunciou hoje que Rodrigo Azevedo irá deixar a diretoria de Política Monetária. O nome do economista Mário Torós foi indicado por Meirelles ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após aprovação presidencial, Torós terá que passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.
A autoridade monetária tem sofrido críticas, principalmente por parte de exportadores, por conta da valorização do real frente ao dólar. A baixa cotação da moeda norte-americana, pouco acima de R$ 2, prejudica a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Um dos motivos para essa apreciação do real é a taxa de juros mais elevada que em outros países, o que atrai investidores estrangeiros. Por outro lado, o BC tem feito compras de dólares no mercado. Neste ano, até março, foram comprados cerca de US$ 22 bilhões.
Há cerca de um mês, Afonso Bevilaqua já tinha deixado a diretoria de Política Econômica. Tido como o mais conservador dos diretores, ele foi substituído por Mário Mesquita, que já era diretor de Estudos Especiais da instituição.
De acordo com Meirelles, sua equipe para o segundo mandato do presidente Lula está finalizada. "Os demais diretores aceitaram com muita honra o convite para permanecer nas suas posições. Eles permanecem em suas funções atuais", afirmou.
Meirelles explicou ainda que a diretoria de Estudos Especiais será uma diretoria de transição para os momentos em que for necessário fazer trocas de diretores.
Ainda não está definido se Azevedo irá participar da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), na próxima semana.
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Mudança da diretoria do BC não altera política cambial, diz Meirelles
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da Folha Online, em Brasília
A mudança na diretoria do Banco Central não irá alterar a condução da política cambial por parte da instituição, segundo afirmou Henrique Meirelles. "A política cambial não é definida pelo diretor de Política Monetária. É definida pela diretoria colegiada dentro de uma política de governo", disse o presidente.
O BC anunciou hoje que Rodrigo Azevedo irá deixar a diretoria de Política Monetária. O nome do economista Mário Torós foi indicado por Meirelles ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após aprovação presidencial, Torós terá que passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.
A autoridade monetária tem sofrido críticas, principalmente por parte de exportadores, por conta da valorização do real frente ao dólar. A baixa cotação da moeda norte-americana, pouco acima de R$ 2, prejudica a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Um dos motivos para essa apreciação do real é a taxa de juros mais elevada que em outros países, o que atrai investidores estrangeiros. Por outro lado, o BC tem feito compras de dólares no mercado. Neste ano, até março, foram comprados cerca de US$ 22 bilhões.
Há cerca de um mês, Afonso Bevilaqua já tinha deixado a diretoria de Política Econômica. Tido como o mais conservador dos diretores, ele foi substituído por Mário Mesquita, que já era diretor de Estudos Especiais da instituição.
De acordo com Meirelles, sua equipe para o segundo mandato do presidente Lula está finalizada. "Os demais diretores aceitaram com muita honra o convite para permanecer nas suas posições. Eles permanecem em suas funções atuais", afirmou.
Meirelles explicou ainda que a diretoria de Estudos Especiais será uma diretoria de transição para os momentos em que for necessário fazer trocas de diretores.
Ainda não está definido se Azevedo irá participar da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), na próxima semana.
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