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11/04/2007
-
12h24
IVONE PORTES
da Folha Online
Os funcionários do Banco Central deram início hoje a uma greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam a equiparação dos salários dos analistas e técnicos da instituição aos vencimentos dos fiscais da Receita Federal, o que equivaleria a um reajuste em torno de 43% para os profissionais iniciantes.
Segundo o presidente do Sinal (Sindicato dos Funcionários do Banco Central), Sérgio da Luz Belsito, o salário inicial dos analistas e técnicos no BC hoje é de R$ 7.082,40, contra R$ 10.155,32 dos fiscais da Receita.
"Essa desproporção criou uma distorção no quadro geral do funcionalismo tão severa, que jogou os funcionários do BC do segundo para 19º lugar entre as carreiras do Executivo", disse Belsito.
Já para os profissionais que estão no final da carreira, de acordo com o presidente do Sinal, o reajuste reivindicado está em torno de 25%.
Segundo Belsito, o Banco Central vem perdendo funcionários para outros órgãos públicos que pagam mais para os iniciantes, como a Receita Federal, o Judiciário e até mesmo prefeituras.
"O banco abre concurso, fica um ano treinando o novo funcionário e depois perde o profissional para outros órgãos. Em São Paulo, por exemplo, o problema está grave, com pessoas saindo do banco para trabalhar em prefeituras como a de São Bernardo do Campo e São Caetano."
Belsito informou que a greve conta com a adesão em todo o país. No Rio de Janeiro, segundo ele, 85% dos funcionários do BC pararam. Ele disse ainda que na sexta-feira (13) de manha haverá uma assembléia da categoria para reavaliar a paralisação.
"Em 2005, houve um processo de negociação e o governo assegurou a equiparação dos salários com a Receita Federal. Entretanto, com a mudança no Ministério da Fazenda [em março de 2006 Guido Mantega assumiu no lugar de Antonio Palocci], recebemos reposição salarial de só 10% no ano passado, contra cerca de 30% de outras categorias", finalizou o presidente do Sinal.
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Leia o que já foi publicado sobre greves dos funcionários do Banco Central
Funcionários do BC fazem greve por equiparação de salários com a Receita
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Os funcionários do Banco Central deram início hoje a uma greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam a equiparação dos salários dos analistas e técnicos da instituição aos vencimentos dos fiscais da Receita Federal, o que equivaleria a um reajuste em torno de 43% para os profissionais iniciantes.
Segundo o presidente do Sinal (Sindicato dos Funcionários do Banco Central), Sérgio da Luz Belsito, o salário inicial dos analistas e técnicos no BC hoje é de R$ 7.082,40, contra R$ 10.155,32 dos fiscais da Receita.
"Essa desproporção criou uma distorção no quadro geral do funcionalismo tão severa, que jogou os funcionários do BC do segundo para 19º lugar entre as carreiras do Executivo", disse Belsito.
Já para os profissionais que estão no final da carreira, de acordo com o presidente do Sinal, o reajuste reivindicado está em torno de 25%.
Segundo Belsito, o Banco Central vem perdendo funcionários para outros órgãos públicos que pagam mais para os iniciantes, como a Receita Federal, o Judiciário e até mesmo prefeituras.
"O banco abre concurso, fica um ano treinando o novo funcionário e depois perde o profissional para outros órgãos. Em São Paulo, por exemplo, o problema está grave, com pessoas saindo do banco para trabalhar em prefeituras como a de São Bernardo do Campo e São Caetano."
Belsito informou que a greve conta com a adesão em todo o país. No Rio de Janeiro, segundo ele, 85% dos funcionários do BC pararam. Ele disse ainda que na sexta-feira (13) de manha haverá uma assembléia da categoria para reavaliar a paralisação.
"Em 2005, houve um processo de negociação e o governo assegurou a equiparação dos salários com a Receita Federal. Entretanto, com a mudança no Ministério da Fazenda [em março de 2006 Guido Mantega assumiu no lugar de Antonio Palocci], recebemos reposição salarial de só 10% no ano passado, contra cerca de 30% de outras categorias", finalizou o presidente do Sinal.
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