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17/04/2007
-
09h47
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O volume de vendas do comércio varejista subiu 9,4% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trata-se do melhor resultado para meses de fevereiro desde 2001, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nos últimos 12 meses, o crescimento chega a 6,6%.
Em relação a fevereiro de 2006, todas das atividades registraram incremento no volume de vendas. A maior contribuição veio do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, cujas venderam subiram 6,9%. Móveis e Eletrodomésticos tiveram alta 19,1%, enquanto outros Artigos de Uso Pessoal e Domésticos subiram 25,1%.
O aumento de Hipermercados corresponde a 40% da taxa do varejo no período. A atividade registra alta de 5,9% em 2007 e alta de 7,5% nos últimos 12 meses em razão do aumento da massa salarial, explica o IBGE.
Já o segmento de Móveis e Eletrodomésticos, que cresceu 19,1%, correspondeu a 25% da taxa global do varejo. Segundo o IBGE, o bom desempenho se deve à manutenção da oferta de crédito, rendimento real, emprego e preços. Já setor de combustíveis e lubrificantes cresceu 5,5%.
"Temos a melhoria da renda, do quadro geral da economia. As condições ainda favoráveis do crédito, o emprego, o aumento do rendimento e incentivos fiscais. O quadro da economia não mudou no geral", afirmou Reinaldo Pereira, da coordenação de Serviços e Comércio.
Mensal
Na comparação com janeiro, o volume de vendas cresceu 0,4% (série com ajuste sazonal). Segundo o IBGE, quatro categorias de comércio registraram resultados positivos.
O principal avanço percentual ocorreu no setor de Veículos e Motos, Partes e Peças, que cresceu 5,3%. O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que tem maior peso no índice, ficou praticamente estável e subiu 0,1% em relação a janeiro. Segundo Pereira, o aumento do preço dos alimentos em decorrência das chuvas explicar o avanço "quase imperceptível".
As vendas de móveis e eletrodomésticos tiveram queda de 4,2%, o que significa, segundo o IBGE, um ajuste, já que no mês anterior o segmento cresceu 17,2% por conta das promoções de início de ano. Tecidos, vestuários e calçados voltou a registrar queda e recuou 2,5%, mantendo um comportamento de oscilações verificado nos últimos cinco meses.
Por Estados, as vendas do comércio caíram em 17 das 27 unidades da federação. A maior alta ocorreu no Acre (10%), enquanto o melhor resultado foi observado no Piauí (alta de 5,3%) --com ajuste sazonal na comparação entre janeiro e fevereiro.
Na comparação com fevereiro de 2006, o Piauí foi o único Estado a apresentar queda na média de vendas, com recuo de 1%.
Metodologia
A PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) é realizada mensalmente pelo IBGE em todo o país. Vale ressaltar que, para mensurar o desempenho do setor, o IBGE apura a receita bruta de revenda das empresas varejistas formais com 20 ou mais pessoas ocupadas. Ao todo, são 9 mil informantes em todo o país.
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O volume de vendas do comércio varejista subiu 9,4% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trata-se do melhor resultado para meses de fevereiro desde 2001, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nos últimos 12 meses, o crescimento chega a 6,6%.
Em relação a fevereiro de 2006, todas das atividades registraram incremento no volume de vendas. A maior contribuição veio do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, cujas venderam subiram 6,9%. Móveis e Eletrodomésticos tiveram alta 19,1%, enquanto outros Artigos de Uso Pessoal e Domésticos subiram 25,1%.
O aumento de Hipermercados corresponde a 40% da taxa do varejo no período. A atividade registra alta de 5,9% em 2007 e alta de 7,5% nos últimos 12 meses em razão do aumento da massa salarial, explica o IBGE.
Já o segmento de Móveis e Eletrodomésticos, que cresceu 19,1%, correspondeu a 25% da taxa global do varejo. Segundo o IBGE, o bom desempenho se deve à manutenção da oferta de crédito, rendimento real, emprego e preços. Já setor de combustíveis e lubrificantes cresceu 5,5%.
"Temos a melhoria da renda, do quadro geral da economia. As condições ainda favoráveis do crédito, o emprego, o aumento do rendimento e incentivos fiscais. O quadro da economia não mudou no geral", afirmou Reinaldo Pereira, da coordenação de Serviços e Comércio.
Mensal
Na comparação com janeiro, o volume de vendas cresceu 0,4% (série com ajuste sazonal). Segundo o IBGE, quatro categorias de comércio registraram resultados positivos.
O principal avanço percentual ocorreu no setor de Veículos e Motos, Partes e Peças, que cresceu 5,3%. O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que tem maior peso no índice, ficou praticamente estável e subiu 0,1% em relação a janeiro. Segundo Pereira, o aumento do preço dos alimentos em decorrência das chuvas explicar o avanço "quase imperceptível".
As vendas de móveis e eletrodomésticos tiveram queda de 4,2%, o que significa, segundo o IBGE, um ajuste, já que no mês anterior o segmento cresceu 17,2% por conta das promoções de início de ano. Tecidos, vestuários e calçados voltou a registrar queda e recuou 2,5%, mantendo um comportamento de oscilações verificado nos últimos cinco meses.
Por Estados, as vendas do comércio caíram em 17 das 27 unidades da federação. A maior alta ocorreu no Acre (10%), enquanto o melhor resultado foi observado no Piauí (alta de 5,3%) --com ajuste sazonal na comparação entre janeiro e fevereiro.
Na comparação com fevereiro de 2006, o Piauí foi o único Estado a apresentar queda na média de vendas, com recuo de 1%.
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