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17/04/2007
-
17h08
da Folha Online, em Brasília
O pedido dos usineiros para que o governo americano reduza os impostos incidentes sobre o álcool brasileiro que é exportado para os EUA ainda vai demorar um pouco para ser atendido, segundo reafirmou o ministro Reinhold Stephanes. "Nos próximos dois anos, não há chances de discutirmos esse assunto", afirmou o ministro.
Hoje, o produto brasileiro paga um imposto de 2,5% mais uma tarifa de US$ 0,14 por litro exportado para os EUA. Das exportações brasileiras de álcool (3,5 bilhões), o país norte-americano recebe 2,5 bilhões de litros por ano. A produção total é de 18 bilhões de litros.
A justificativa para não se discutir a redução de impostos é que uma lei norte-americana impede que essa alteração seja feita até 2009. Por essa razão, o ex-ministro Roberto Rodrigues apresentou uma proposta para que parte dessa tarifa que é paga hoje seja revertida para um fundo de investimento em pesquisa. No entanto, ainda não é um projeto formal do governo.
"Por enquanto, isso é apenas uma idéia", explicou Stephanes, que hoje se encontrou com Rodrigues e com o ex-governador da Flórida Jeb Bush, irmão mais novo do presidente dos EUA, George W. Bush. Rodrigues e Jeb são co-presidentes da Comissão Interamericana para Produção de Etanol.
A comissão tem como objetivo difundir o uso do álcool e incentivar a formação de um mercado internacional para o produto e que ele se torne uma commodity --Brasil e EUA são responsáveis por quase 80% da produção de etanol no mundo. Além disso, quer criar condições para a produção do combustível, principalmente na América Latina.
O ministro informou ainda que o Brasil pode dobrar a sua produção de álcool em cerca de dez anos.
"Hoje, temos em torno de seis milhões de hectares plantados com cana-de-açúcar e cerca de 150 milhões de hectares disponíveis para a agricultura. Se formos capazes e inteligentes o suficiente, podemos aumentar em 10% ao ano a área cultivada de forma sustentável, duplicando a produção de álcool combustível."
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O pedido dos usineiros para que o governo americano reduza os impostos incidentes sobre o álcool brasileiro que é exportado para os EUA ainda vai demorar um pouco para ser atendido, segundo reafirmou o ministro Reinhold Stephanes. "Nos próximos dois anos, não há chances de discutirmos esse assunto", afirmou o ministro.
Hoje, o produto brasileiro paga um imposto de 2,5% mais uma tarifa de US$ 0,14 por litro exportado para os EUA. Das exportações brasileiras de álcool (3,5 bilhões), o país norte-americano recebe 2,5 bilhões de litros por ano. A produção total é de 18 bilhões de litros.
A justificativa para não se discutir a redução de impostos é que uma lei norte-americana impede que essa alteração seja feita até 2009. Por essa razão, o ex-ministro Roberto Rodrigues apresentou uma proposta para que parte dessa tarifa que é paga hoje seja revertida para um fundo de investimento em pesquisa. No entanto, ainda não é um projeto formal do governo.
"Por enquanto, isso é apenas uma idéia", explicou Stephanes, que hoje se encontrou com Rodrigues e com o ex-governador da Flórida Jeb Bush, irmão mais novo do presidente dos EUA, George W. Bush. Rodrigues e Jeb são co-presidentes da Comissão Interamericana para Produção de Etanol.
A comissão tem como objetivo difundir o uso do álcool e incentivar a formação de um mercado internacional para o produto e que ele se torne uma commodity --Brasil e EUA são responsáveis por quase 80% da produção de etanol no mundo. Além disso, quer criar condições para a produção do combustível, principalmente na América Latina.
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