Publicidade
Publicidade
20/04/2007
-
14h25
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, defendeu hoje que a indenização da Petrobras pelas duas refinarias nacionalizadas na Bolívia seja feita com base no preço de mercado. Ele fez a declaração antes do anúncio do governo boliviano de reduzir as exportações de gás natural para Brasil e Argentina.
Representantes da estatal brasileira e do governo boliviano estão reunidos hoje em La Paz para tentar chegar a um acordo sobre a avaliação dos ativos.
"Nós [a estatal brasileira] adquirimos essas refinarias em leilão, portanto a preço de mercado. Então, a tese é a de que se encontre um ponto de equilíbrio dentro da lógica do preço de mercado", disse Rondeau, que considera normal a apresentação de avaliações diferentes pela Petrobras e o governo boliviano.
O impasse nas negociações sobre a indenização pela nacionalização das refinarias provocou no início desta semana uma conversa dura entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales.
Isso porque o governo boliviano estaria propondo uma indenização baseada no valor histórico das refinarias, bem abaixo do pretendido pela Petrobras, uma vez que não considera os investimentos feitos pela estatal brasileira na modernização e recuperação de equipamentos.
Leia mais
Bolívia anuncia redução de exportações de gás para Argentina e Brasil
Entenda a redução da exportação de gás da Bolívia ao Brasil
Bolívia fornece mais de 40% do gás consumido no Brasil
Rondeau diz não ser viável substituir gás boliviano no curto prazo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o gás boliviano
Rondeau defende preço de mercado para indenizar refinarias na Bolívia
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, defendeu hoje que a indenização da Petrobras pelas duas refinarias nacionalizadas na Bolívia seja feita com base no preço de mercado. Ele fez a declaração antes do anúncio do governo boliviano de reduzir as exportações de gás natural para Brasil e Argentina.
Representantes da estatal brasileira e do governo boliviano estão reunidos hoje em La Paz para tentar chegar a um acordo sobre a avaliação dos ativos.
"Nós [a estatal brasileira] adquirimos essas refinarias em leilão, portanto a preço de mercado. Então, a tese é a de que se encontre um ponto de equilíbrio dentro da lógica do preço de mercado", disse Rondeau, que considera normal a apresentação de avaliações diferentes pela Petrobras e o governo boliviano.
O impasse nas negociações sobre a indenização pela nacionalização das refinarias provocou no início desta semana uma conversa dura entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales.
Isso porque o governo boliviano estaria propondo uma indenização baseada no valor histórico das refinarias, bem abaixo do pretendido pela Petrobras, uma vez que não considera os investimentos feitos pela estatal brasileira na modernização e recuperação de equipamentos.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice