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25/04/2007
-
17h25
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valorizou 1,23% no encerramento dos negócios desta quarta-feira. O principal índice de preços das ações, o Ibovespa, encerrou o dia na marca histórica dos 49.675 pontos e bate novo recorde. Em seu pico do dia, o indicador chegou a bater 49.815 pontos. No mês, a Bolsa acumula valorização de 8,45%. O volume financeiro do dia foi de R$ 3,72 bilhões.
O dólar comercial encerrou o dia a R$ 2,021 para venda, em forte queda de 0,73%. Os juros futuros também caíram na BM&F, com a desaceleração do IPCA-15 de março, prévia do índice oficial de preços para as metas de inflação.
A Bolsa operou com valorização modesta durante todo o dia e somente tomou fôlego após a divulgação do chamado "Livro Bege", documento preparado pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) a partir dos relatórios de 12 distritos do órgão americano sobre a economia do país.
No documento divulgado hoje, a autoridade monetária nota que "a maioria dos distritos do Federal Reserve notaram expansões somente modestas ou moderadas na atividade econômica desde o informe anterior [de 7 de março]". O mercado fez uma leitura positiva do "Livro Bege", ao comparar com a edição anterior do documento, de março, quando o Fed somente mencionava somente uma "expansão modesta da atividade econômica".
"O acréscimo do termo 'moderado' pode parecer somente uma sutileza, mas é um dado importante em se tratando do Fed", avalia o economista-chefe do banco Schain, Sílvio Campos Neto.
"O Livro Bege mostrou uma visão mais benigna da economia americana. Mostrou que as vendas no varejo foram positivas e que os preços no setor de consumo ficaram estáveis, o que é muito importante. Notou que mercado de trabalho continua pressionado, mas fez a ressalva que os salários cresceram de forma modesta", acrescenta.
Sobre o setor imobiliário, o economista nota que, apesar de chamar a atenção para as vendas declinantes no setor de casas residenciais, o "Livro Bege" apontou que as vendas de construções comerciais mostrou força razoável no período.
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Bovespa fecha em novo recorde com leitura positiva de "Livro Bege"
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da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valorizou 1,23% no encerramento dos negócios desta quarta-feira. O principal índice de preços das ações, o Ibovespa, encerrou o dia na marca histórica dos 49.675 pontos e bate novo recorde. Em seu pico do dia, o indicador chegou a bater 49.815 pontos. No mês, a Bolsa acumula valorização de 8,45%. O volume financeiro do dia foi de R$ 3,72 bilhões.
O dólar comercial encerrou o dia a R$ 2,021 para venda, em forte queda de 0,73%. Os juros futuros também caíram na BM&F, com a desaceleração do IPCA-15 de março, prévia do índice oficial de preços para as metas de inflação.
A Bolsa operou com valorização modesta durante todo o dia e somente tomou fôlego após a divulgação do chamado "Livro Bege", documento preparado pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) a partir dos relatórios de 12 distritos do órgão americano sobre a economia do país.
No documento divulgado hoje, a autoridade monetária nota que "a maioria dos distritos do Federal Reserve notaram expansões somente modestas ou moderadas na atividade econômica desde o informe anterior [de 7 de março]". O mercado fez uma leitura positiva do "Livro Bege", ao comparar com a edição anterior do documento, de março, quando o Fed somente mencionava somente uma "expansão modesta da atividade econômica".
"O acréscimo do termo 'moderado' pode parecer somente uma sutileza, mas é um dado importante em se tratando do Fed", avalia o economista-chefe do banco Schain, Sílvio Campos Neto.
"O Livro Bege mostrou uma visão mais benigna da economia americana. Mostrou que as vendas no varejo foram positivas e que os preços no setor de consumo ficaram estáveis, o que é muito importante. Notou que mercado de trabalho continua pressionado, mas fez a ressalva que os salários cresceram de forma modesta", acrescenta.
Sobre o setor imobiliário, o economista nota que, apesar de chamar a atenção para as vendas declinantes no setor de casas residenciais, o "Livro Bege" apontou que as vendas de construções comerciais mostrou força razoável no período.
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