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26/04/2007
-
17h57
da Folha Online, em Brasília
O impasse no licenciamento ambiental de novas hidrelétricas preocupa os grandes consumidores de energia. Em nota à imprensa divulgada hoje, a Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia) destaca que a mudança na matriz energética brasileira, com a substituição de fontes hidrelétricas por termelétricas pode determinar um processo de retração de investimentos no setor industrial.
"O aumento de custos pode determinar um processo de retração de investimentos no setor industrial", diz a associação, ao defender que a energia hídrica seja preferencial, em relação a outras fontes.
De acordo com projeções feitas pela Abrace, se as usinas do Rio Madeira (mais de 6 mil MW) e de Belo Monte (cerca de 5,5 mil MW) não forem construídas, a energia hídrica, que hoje representa 86% da matriz elétrica brasileira não passará de 60% em 2017.
"Estamos certos de que os novos conceitos de projeto de construção de hidrelétricas, a evolução tecnológica e mudanças na abordagem das questões sócio-ambientais permitem a geração de energia mais competitiva e sustentável", argumentam os consumidores.
Reservas
Os grandes consumidores defendem ainda a reserva de áreas potenciais para futuros aproveitamentos hídricos no país, especialmente na Amazônia, como forma de garantir a ampliação do aproveitamento do potencial hidrelétrico brasileiro.
"Em um momento em que a exploração de fontes de energia renováveis assume caráter estratégico, esterilizar esses recursos, que poucos países têm, seria desprezar um fator importante de competitividade para o Brasil", diz a nota.
"A não aprovação dos novos projetos pode levar o país a recorrer à utilização mais constante de fontes de energia mais caras --sem necessariamente trazer-nos vantagens ambientais--, o que afetará diretamente a produção, encarecendo desde o pão francês ao aço produzido em nossas siderúrgicas", reclama a associação.
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"O aumento de custos pode determinar um processo de retração de investimentos no setor industrial", diz a associação, ao defender que a energia hídrica seja preferencial, em relação a outras fontes.
De acordo com projeções feitas pela Abrace, se as usinas do Rio Madeira (mais de 6 mil MW) e de Belo Monte (cerca de 5,5 mil MW) não forem construídas, a energia hídrica, que hoje representa 86% da matriz elétrica brasileira não passará de 60% em 2017.
"Estamos certos de que os novos conceitos de projeto de construção de hidrelétricas, a evolução tecnológica e mudanças na abordagem das questões sócio-ambientais permitem a geração de energia mais competitiva e sustentável", argumentam os consumidores.
Reservas
Os grandes consumidores defendem ainda a reserva de áreas potenciais para futuros aproveitamentos hídricos no país, especialmente na Amazônia, como forma de garantir a ampliação do aproveitamento do potencial hidrelétrico brasileiro.
"Em um momento em que a exploração de fontes de energia renováveis assume caráter estratégico, esterilizar esses recursos, que poucos países têm, seria desprezar um fator importante de competitividade para o Brasil", diz a nota.
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