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27/04/2007
-
09h42
da Folha de S.Paulo
O governo chinês pediu esclarecimentos à Embaixada do Brasil em Pequim sobre o aumento de 20% a 35% de tarifas na importação de calçados e confecções determinada pelo governo.
A resposta foi a de que a medida tem caráter geral e não se aplica especificamente à China, embora venham do país os calçados e têxteis que abocanham fatia cada vez maior do mercado nacional.
Paul Liu, presidente da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico, diz que a indústria brasileira tem de melhorar sua competitividade para enfrentar os chineses. "Do contrário, a situação vai ficar ainda pior quando a tarifa cair de novo", ressalta. Em sua opinião, a importação pode continuar em níveis altos, mesmo com o aumento de tarifa, em razão da demanda dos importadores brasileiros.
Neste ano, o Brasil deve registrar o primeiro déficit da década no comércio com a China. Só nos três primeiros meses, a balança ficou negativa em US$ 523 milhões, valor 744% superior ao resultado negativo de igual período do ano passado. Em 2006, dos US$ 398 milhões importados em confecções, US$ 205 milhões vieram da China. No caso dos calçados, foram US$ 91 milhões de um total US$ 149 milhões.
Proteção "nula"
Para a Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), a desvalorização do dólar nos últimos três anos torna praticamente nula a proteção tarifária. Desde 2004, a desvalorização da moeda americana foi de 31%, segundo dados do Banco Central, quase a mesma taxa de proteção anunciada anteontem, quando o governo decidiu elevar a TEC (Tarifa Externa Comum) desses produtos para a alíquota máxima, de 35%.
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Tarifa de importação de têxteis e calçados sobe de 20% para 35%
China pede esclarecimentos ao Brasil por tarifa maior de importação
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O governo chinês pediu esclarecimentos à Embaixada do Brasil em Pequim sobre o aumento de 20% a 35% de tarifas na importação de calçados e confecções determinada pelo governo.
A resposta foi a de que a medida tem caráter geral e não se aplica especificamente à China, embora venham do país os calçados e têxteis que abocanham fatia cada vez maior do mercado nacional.
Paul Liu, presidente da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico, diz que a indústria brasileira tem de melhorar sua competitividade para enfrentar os chineses. "Do contrário, a situação vai ficar ainda pior quando a tarifa cair de novo", ressalta. Em sua opinião, a importação pode continuar em níveis altos, mesmo com o aumento de tarifa, em razão da demanda dos importadores brasileiros.
Neste ano, o Brasil deve registrar o primeiro déficit da década no comércio com a China. Só nos três primeiros meses, a balança ficou negativa em US$ 523 milhões, valor 744% superior ao resultado negativo de igual período do ano passado. Em 2006, dos US$ 398 milhões importados em confecções, US$ 205 milhões vieram da China. No caso dos calçados, foram US$ 91 milhões de um total US$ 149 milhões.
Proteção "nula"
Para a Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), a desvalorização do dólar nos últimos três anos torna praticamente nula a proteção tarifária. Desde 2004, a desvalorização da moeda americana foi de 31%, segundo dados do Banco Central, quase a mesma taxa de proteção anunciada anteontem, quando o governo decidiu elevar a TEC (Tarifa Externa Comum) desses produtos para a alíquota máxima, de 35%.
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