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30/04/2007 - 11h03

Economia para o pagamento de juros cai 45,9% em março

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A economia feita pelo setor público (União, Estados, municípios e estatais) para o pagamento de juros em março totalizou R$ 7,138 bilhões, uma queda de 45,9% em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o chamado superávit primário foi de R$ 96,438 bilhões, o equivalente a 4,08% do PIB (Produto Interno Bruto).

A queda do superávit em março ocorreu devido a uma menor contribuição do governo central em relação ao mesmo mês do ano passado e do resultado reduzido das estatais.

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) colaborou com R$ 3,913 bilhões para o superávit realizado no mês passado, ante R$ 5,614 bilhões em março de 2006. O superávit dos governos regionais foi de R$ 3,150 bilhões e o das estatais, de apenas R$ 75 milhões --foi de R$ 5,494 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Em março, o pagamento de juros somou R$ 13,916 bilhões, uma elevação de 7,9% sobre o registrado em março de 2006.

A diferença entre o total arrecadado e os gastos com juros é o déficit nominal, que ficou em R$ 6,778 bilhões em março, contra um superávit nominal de R$ 286 milhões no mesmo mês de 2006.

Trimestre

No trimestre, o superávit primário está em R$ 27,274 bilhões, um aumento de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O governo central fez um esforço fiscal de R$ 18,378 bilhões e os governos regionais, de R$ 9,581 bilhões. Já as estatais apresentaram um déficit de R$ 686 milhões.

O pagamento de juros totalizou R$ 38,851 bilhões, uma queda de 12% em relação ao mesmo período de 2006.

Essa despesa começa a apresentar queda porque o efeito do processo de redução das taxas de juros, iniciado em setembro de 2005, passa a ser maior sobre o estoque da dívida. Com a Selic menor, a tendência é que os encargos continuem em queda. A taxa básica da economia está em 12,5% ao ano e ela remunera quase metade dos títulos públicos.

O déficit nominal do trimestre ficou em R$ 11,577 bilhões, menos da metade do registrado no período anterior (R$ 23,194 bilhões).

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