Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/05/2007 - 16h21

Álcool sobe 5,19% em abril, mas cai 16% em relação a 2006

Publicidade

MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online

O álcool foi o combustível que mais sofreu aumento de preços em abril na comparação com março. O litro do combustível, que encerrou março custando em média R$ 1,581 nas bombas brasileiras, fechou o mês seguinte em R$ 1,663, uma alta de 5,19%. Os dados são do levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Em comparação com abril de 2006, porém, quando o litro do álcool custava em média R$ 1,986 nas bombas brasileiras, o combustível apresentou queda de 16,26%. A mesma tendência foi verificada com a gasolina, enquanto o diesel e o GNV (Gás Natural Veicular) ficaram praticamente estáveis em relação ao ano passado.

Os preços maiores verificados em 2006 se devem aos problemas de abastecimento de álcool que ocorreram no início daquele ano. Isso porque, durante a entresafra de cana-de-açúcar --que ocorre entre dezembro e março de cada ano--, os estoques de álcool ficaram muito baixos, puxando para cima o preço do combustível.

Assim como já ocorreu em março desse ano, o Pará é Estado onde o consumidor paga mais caro pelo litro do álcool, R$ 2,154 em média --contra a média de R$ 2,129 por litro em março.

Já São Paulo, onde o litro do combustível sai por R$ 1,436, continua sendo o Estado em que o álcool está mais barato, apesar do aumento de 5,82% verificado frente a março, quando o litro custava em média R$ 1,357.

Gasolina

A gasolina ficou mais cara 0,72% entre março e abril, segundo indica a ANP. O litro saiu de R$ 2,51 para um preço médio de R$ 2,528. Em relação a abril de 2006, quando o combustível era vendido a R$ 2,581, o preço médio do litro caiu cerca de 2%.

Essa queda verificada de 2006 para 2007 se deve justamente à elevação nos preços do álcool, uma vez que a gasolina possui cerca de 20% do combustível em sua composição.

Mato Grosso e Acre são os Estados onde o combustível custa mais caro para o consumidor, chegando a R$ 2,92 por litro, em média, no mês de abril. No Acre, em março, o litro do combustível era de R$ 2,917. Por outro lado, o consumidor mato-grossense pagou 0,2% menos pelo combustível em abril, uma vez que em março, o preço médio por litro era de R$ 2,923.

Já a gasolina mais barata é vendida no Paraná, onde o preço médio do litro atingiu R$ 2,386 em abril, mantendo-se estável em relação a março. São Paulo, mesmo com um pequeno aumento de 0,83%, aparece na vice-liderança, com um preço médio de R$ 2,414 em abril, contra R$ 2,394 do mês anterior.

Segundo o levantamento, os donos de carros flex em São Paulo são os que encontram a maior vantagem em abastecer com álcool, levando-se em consideração que o combustível sempre vale a pena quando custar até 70% do litro da gasolina. No Estado, o litro do álcool custa 59,48% do litro da gasolina.

Diesel

O diesel também registrou ligeira elevação de preços em abril, custando em média R$ 1,859 por litro nas bombas brasileiras, contra R$ 1,857 no mês de março -- aumento de 0,11%. Em abril de 2006 o litro saía por R$ 1,869 em média.

No Estado do Acre --local onde o diesel é o mais caro do país-- o combustível custa em média R$ 2,232 por litro, contra R$ 2,229 em março. Mesmo com uma elevação de 0,17% nos preços, o consumidor do Rio de Janeiro continua sendo o que paga menos pelo diesel --R$ 1,80 por litro em média, contra R$ 1,797 em março.

Gás

O preço médio do GNV em abril manteve-se estável comparado a março, em R$ 1,253 o metro cúbico. Em abril do ano passado, o GNV custava, em média, R$ 1,259.

O Rio Grande do Sul, mesmo com uma queda de 0,18% nos preços médios, é o Estado onde o combustível custa mais caro, em R$ 1,646 o metro cúbico no mês de abril, contra R$ 1,649 em março.

Assim como ocorre com o álcool, São Paulo também vende o GNV mais barato do país, com um preço médio de R$ 1,148 o metro cúbico em abril, contra R$ 1,149 no mês de março.

Leia mais
  • "Risco-Bolívia" já reduz uso de gás no Brasil
  • ANP e prefeitura começam a fechar 35 postos em São Paulo
  • Opep e AIE divergem sobre o aumento da oferta de petróleo
  • Bolívia assina contratos e assume controle do petróleo e gás
  • BC mantém previsão de que preço da gasolina ficará inalterado em 2007

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre ANP
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página