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07/05/2007
-
14h03
PATRICIA ZIMMERMANNM
da Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse hoje que o câmbio não está afetando as taxas de crescimento da economia brasileira. Ele admitiu que a valorização do real frente ao dólar reflete em "um outro setor", mas destacou que setores manufatureiros, que têm o câmbio como obstáculo, estão achando saídas e conseguindo aumentar a produtividade.
O ministro citou o setor de calçados, que teria investido na qualidade dos produtos para competir com a China, e o setor têxtil, que está vendendo mais para o mercado interno.
Na avaliação do ministro, o mercado interno está contribuindo para compensar os problemas provocados pelo câmbio em relação ao mercado externo.
Segundo Mantega, o câmbio está se mantendo em "um certo patamar de estabilidade". Sobre o episódio da última semana, quando a pressão resultou numa atuação forte e inédita do BC (Banco Central), Mantega disse que foi o dólar que se desvalorizou, e não o real que valorizou.
A explicação do ministro é de que ao se analisar um conjunto de 15 moedas, a única que não se valorizou de quinta para sexta foi o real. Segundo ele, essa pressão sobre o câmbio não se deu só no Brasil; a desvalorização do dólar é um reflexo do crescimento menor da economia americana.
Investimentos
O ministro afirmou ainda que o Brasil já está crescendo a um ritmo de 4,5% e os investimentos neste início de ano são 10% maiores em relação a 2006, quando já havia sido anotado crescimento de 8,7%.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre Guido Mantega
Câmbio não afeta crescimento da economia brasileira, diz Mantega
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O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse hoje que o câmbio não está afetando as taxas de crescimento da economia brasileira. Ele admitiu que a valorização do real frente ao dólar reflete em "um outro setor", mas destacou que setores manufatureiros, que têm o câmbio como obstáculo, estão achando saídas e conseguindo aumentar a produtividade.
O ministro citou o setor de calçados, que teria investido na qualidade dos produtos para competir com a China, e o setor têxtil, que está vendendo mais para o mercado interno.
Na avaliação do ministro, o mercado interno está contribuindo para compensar os problemas provocados pelo câmbio em relação ao mercado externo.
Segundo Mantega, o câmbio está se mantendo em "um certo patamar de estabilidade". Sobre o episódio da última semana, quando a pressão resultou numa atuação forte e inédita do BC (Banco Central), Mantega disse que foi o dólar que se desvalorizou, e não o real que valorizou.
A explicação do ministro é de que ao se analisar um conjunto de 15 moedas, a única que não se valorizou de quinta para sexta foi o real. Segundo ele, essa pressão sobre o câmbio não se deu só no Brasil; a desvalorização do dólar é um reflexo do crescimento menor da economia americana.
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