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08/05/2007
-
09h40
da Folha Online
O grupo Itaú registrou lucro líquido recorde de R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre deste ano e superou o resultado obtido pelo Bradesco no período, que foi de R$ 1,7 bilhão.
O resultado do Itaú nos primeiros três meses deste ano é 30,3% superior ao de igual período de 2006 e 16,9% maior do que os ganhos verificados no último trimestre do ano passado.
A forte evolução na carteira de crédito e os ganhos com receitas de prestação de serviços estão entre os fatores que mais impulsionaram os resultados do grupo nos primeiros três meses deste ano.
A carteira de crédito do Itaú cresceu 40,3% em relação a igual intervalo do ano passado e atingiu R$ 101,071 bilhões no final de março último. Os empréstimos para pessoas físicas aumentaram 44,6% e chegaram a R$ 44,5 bilhões, com destaque para o avanço de 59,3% do saldo das operações de financiamento de veículos, que totalizaram R$ 19,830 bilhões.
"As operações com clientes pessoa física correspondiam a 45,9% do total da carteira em março de 2007, enquanto que no ano anterior essas operações respondiam por 42,8%, evidenciando o processo de alteração de mix de clientes e produtos", divulgou o banco.
No segmento de micro, pequenas e medias empresas, o crescimento do crédito foi de 77,6%, para um total de R$ 24,397 bilhões.
As receitas de prestações de serviços do grupo --que incluem ganhos com cobranças de tarifas-- atingiram R$ 2,421 bilhões no final do primeiro trimestre deste ano, uma expansão de 14% sobre a mesma época de 2006, mas recuo de 1,4% em relação ao quarto trimestre.
Segundo o Itaú, a redução das receitas de prestação de serviços na comparação com o final do ano passado "está associada à constituição de provisão de R$ 16 milhões para fazer frente ao atraso no recebimento de tarifas do INSS, e à redução sazonal da demanda por serviços de coordenação de oferta primária de ações e investment banking".
No final de março, o patrimônio líquido do grupo somava de R$ 24,971 bilhões, uma evolução de 50,3% sobre igual intervalo do ano anterior.
Os ativos consolidados do banco cresceram 56,8% em relação a março de 2006, totalizando R$ 257,850 bilhões.
Outros bancos
Entre os grandes bancos privados que atuam no Brasil, também já divulgou balanço referente ao primeiro trimestre o Santander Banespa. O grupo registrou de janeiro a março um lucro de R$ 559 milhões, crescimento de 22% sobre o mesmo intervalo de 2006.
O Unibanco divulga resultados amanhã. A divulgação do balanço do Banco do Brasil está prevista para o próximo dia 15.
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O resultado do Itaú nos primeiros três meses deste ano é 30,3% superior ao de igual período de 2006 e 16,9% maior do que os ganhos verificados no último trimestre do ano passado.
A forte evolução na carteira de crédito e os ganhos com receitas de prestação de serviços estão entre os fatores que mais impulsionaram os resultados do grupo nos primeiros três meses deste ano.
A carteira de crédito do Itaú cresceu 40,3% em relação a igual intervalo do ano passado e atingiu R$ 101,071 bilhões no final de março último. Os empréstimos para pessoas físicas aumentaram 44,6% e chegaram a R$ 44,5 bilhões, com destaque para o avanço de 59,3% do saldo das operações de financiamento de veículos, que totalizaram R$ 19,830 bilhões.
"As operações com clientes pessoa física correspondiam a 45,9% do total da carteira em março de 2007, enquanto que no ano anterior essas operações respondiam por 42,8%, evidenciando o processo de alteração de mix de clientes e produtos", divulgou o banco.
No segmento de micro, pequenas e medias empresas, o crescimento do crédito foi de 77,6%, para um total de R$ 24,397 bilhões.
As receitas de prestações de serviços do grupo --que incluem ganhos com cobranças de tarifas-- atingiram R$ 2,421 bilhões no final do primeiro trimestre deste ano, uma expansão de 14% sobre a mesma época de 2006, mas recuo de 1,4% em relação ao quarto trimestre.
Segundo o Itaú, a redução das receitas de prestação de serviços na comparação com o final do ano passado "está associada à constituição de provisão de R$ 16 milhões para fazer frente ao atraso no recebimento de tarifas do INSS, e à redução sazonal da demanda por serviços de coordenação de oferta primária de ações e investment banking".
No final de março, o patrimônio líquido do grupo somava de R$ 24,971 bilhões, uma evolução de 50,3% sobre igual intervalo do ano anterior.
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